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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Panorama do Cinema tem nova página no Facebook


Queridas e queridos leitores de Panorama do Cinema, venho avisar que temos uma nova página página no Facebook, a qual vocês acessar e curtir à vontade. O endereço da nova página é https://www.facebook.com/profile.php?id=100014713933976. Se preferirem, podem clicar sobre o logo do FB no lado direito da página. Mais uma vez, obrigado pelas suas honrosas visitas.

Sun Records | Minissérie conta o início do Rock ‘N’ Roll


O canal por assinatura CMT acaba de lançar o trailer de sua mais recente minissérie: Sun Records. Com oito capítulos, a série, que é baseada no espetáculo da Broadway Million Dollar Quartet (que conquistou o prêmio Tony, o principal prêmio do teatro estadunidense), conta a história do produtor musical Sam Phillips (interpretado por Chad Michael Murray, da série Agent Carter), fundador da gravadora Sun Records que revelou os grandes astros do início do Rock ‘N’ Roll tais como Jerry Lee Lewis (o inglês Christian Lees, de O Conto dos Contos), Johnny Cash (Kevin Fonteyne, da série Mentes Criminosas), Carl Perkins (Dustin Ingram, de Cabana do Inferno) e Elvis Presley (o novato Drake Milligan), músicos que ficaram conhecidos como “O Quarteto de Um Milhão de Dólares”.
Com direção do cineasta anglo-francês Roland Joffé (de A Missão), Sun Records tem estreia prevista para 23 de fevereiro de 2017.

Veja aqui o trailer oficial de Sun Records (original em inglês – HD):

Publicado no LinkedIn em 30/12/2016.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Danny Glover é condecorado em Cuba


O ator estadunidense Danny Glover (de A Cor Púrpura), conhecido pelos filmes da franquia Máquina Mortífera que fez junto com o astro Mel Gibson (Coração Valente) e também pelo seu ativismo político a favor da justiça social e direitos humanos, foi condecorado hoje em Havana, no Instituto Cubano de Amizade com os Povos, com a Medalha da Amizade, concedida pelo Conselho de Estado de Cuba, pela sua luta em favor da libertação dos chamados “Cinco Cubanos”, que ficaram vários anos presos nos EUA devido a acusações falsas de espionagem e conspiração para assassinato, e também pela defesa da Revolução e do povo cubano.
                 Cartaz pedindo a libertação dos Cinco Cubanos
Além de Glover, também foram condecorados o casal de cineastas e documentaristas Estela Bravo (do documentário Fidel) e Ernesto Bravo (Mandela e Fidel) – ela, de nacionalidade estadunidense, e ele, argentino – que residem há mais de 50 anos na ilha comunista. Após a cerimônia, todos posaram para as câmeras segurando fotos do recém-falecido ex-presidente de Cuba e líder revolucionário Fidel Castro, com quem os homenageados tinham fortes vínculos de amizade.

Veja aqui o vídeo do telejornal venezuelano Telesur Noticias com a reportagem sobre a condecoração de Danny Glover em Cuba (original em espanhol):




Publicado no LinkedIn em 29/12/2016.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Homenagem à Chapecoense | Filmes de Futebol


O trágico acidente aéreo do voo 2933 da companhia aérea Lamia ocorrido em Medellin, Colômbia, que vitimou os jogadores e comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol chocou o mundo e, particularmente, o Brasil. Infelizmente, não foi a primeira vez que algo assim ocorreu: em 1949, a equipe italiana Torino faleceu em um acidente aéreo que matou todos os seus atletas. Em homenagem às vítimas, o clube mais popular de São Paulo, o Corinthians, disputou uma partida vestindo uma camisa da cor grená, a mesma do clube do norte da Itália. Em 1958, a equipe inglesa Manchester United também sofreu uma queda de avião na qual quase todos os seus atletas morreram (um dos sobreviventes foi o supercraque Bobby Charlton que se tornaria campeão mundial pela Inglaterra na Copa do Mundo de 1966). Há outros casos semelhantes que são igualmente tristes.
A Chapecoense – ou Chape, como é carinhosamente chamada por seus torcedores e adeptos – é uma equipe fundada em 10 de maio de 1973 na pequena cidade de Chapecó, localizada no estado de Santa Catarina, no Brasil. Seus principais títulos são cinco Campeonatos Catarinenses (em 1977, 1996, 2007, 2011, 2016) e um vice-campeonato no Campeonato Brasileiro da Série B (2013). Foi o primeiro time catarinense a se classificar para disputar uma final de uma competição internacional – a Copa Sul-Americana de 2016. Até ocorrer o acidente, era considerado um time “emergente”, com boas perspectivas de crescimento (se alguém pensou no filme Quero Ser Grande, tenha certeza que não é mera coincidência).
A tragédia provocou comoção planetária. No Brasil, foi decretado luto oficial de três dias. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) paralisou e adiou a final da Copa do Brasil e a última rodada do Campeonato Brasileiro. Em um ato de solidariedade, equipes do Brasil, Argentina e Paraguai ofereceram-se para emprestar jogadores à Chapecoense sem nenhum custo. Os times brasileiros pediram à CBF que, devido ao ocorrido, que a equipe catarinense não seja rebaixada para divisões inferiores pelos próximos três anos. E, em um ato de grande generosidade, o adversário da Chapecoense na final da Copa Sul-Americana, o time colombiano Atlético Nacional, fez um pedido oficial à Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) para que o time de Chapecó seja declarado o campeão da competição deste ano.
Panorama do Cinema envia seus mais sinceros pêsames aos familiares de todas as vítimas e fez uma seleção de filmes de vários países sobre futebol a qual é dedicada, como uma singela homenagem, aos jogadores e comissão técnica da Chapecoense e demais passageiros que pereceram no acidente. Que descansem em Paz.
Antes de ver a seleção de filmes, assista aqui um vídeo com os gols de uma das últimas partidas da Chapecoense: o primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana de 2016 na qual enfrentou a equipe do San Lorenzo, da Argentina (resultado final em 1x1. Narrado em português - HD):

Fuga Para a Vitória (EUA - 1981)

Em um campo de prisioneiros de guerra durante a Segunda Guerra Mundial, o ex-futebolista e general das forças alemãs, Karl Von Steiner (o sueco Max Von Sidow, de Star Wars: O Despertar da Força), propõe a um prisioneiro, o capitão britânico John Colby (o inglês Michael Caine, de Kingsman – Serviço Secreto), também ele um ex-jogador, realizar uma partida de futebol entre seus soldados e os outros prisioneiros. De modo relutante, Colby aceita e começa a formar a sua equipe que conta, entre outros, com o cabo Luiz Hernandez (o ex-futebolista brasileiro Pelé). O alto comando nazista que usar a partida para fazer propaganda do regime. O capitão e agente secreto dos EUA, Robert Hatch (o estadunidense Sylvester Stallone, das franquias Rocky e Rambo) quer entrar no time e aproveitar a oportunidade para ajudar os prisioneiros a fugirem.
Fuga Para a Vitória foi inspirado em um fato real: o jogo de futebol que ficou conhecido como “A Partida da Morte”. No ano de 1942, em plena guerra, os nazistas organizaram um jogo de futebol entre a equipe da Luftwaffe (a aviação militar da época), um dos melhores times das forças armadas alemãs, e o Dínamo de Kiev, principal equipe da Ucrânia que, naquele tempo, fazia parte da União Soviética (URSS). O juiz da partida era um oficial da Gestapo, a temida polícia secreta nazista.
Os jogadores do Dínamo sabiam que, se vencessem, os nazistas não os perdoariam e ajustariam as contas. Mas, decidiram, assim mesmo, jogar para ganhar. No início, os alemães, com melhor preparação física e mais bem nutridos, levaram a melhor e abriram uma vantagem de 2x0. Porém, com muita garra, raça e técnica, os valentes futebolistas soviéticos conseguiram virar o placar e vencer a partida por 3x2! A reação nazista não se fez esperar: a equipe do Dínamo de Kiev foi executada. Esses valorosos jogadores perderam a vida (com exceção de uns poucos que se salvaram por milagre), mas entraram para a história.
Além do elenco de astros, o diretor John Houston (A Honra do Poderoso Prizzi) contou também com grandes craques para a realização do filme. Além de Pelé, estavam presentes o inglês Bobby Moore (campeão mundial em 1966), o polonês Kazimierz Deyna (campeão olímpico em 1972) e o argentino Osvaldo Ardiles (campeão mundial em 1978), que ajudaram nas filmagens das cenas da bola em jogo. Embora seja considerado um trabalho menor de Houston e tenha recebido críticas mornas, Fuga Para a Vitória teve uma boa recepção por parte do público e foi indicado ao prêmio de Melhor Filme no Festival de Moscou daquele ano.
Para encerrar, uma historinha de bastidores: durante um intervalo das filmagens, o elenco decidiu disputar uma pelada. Sylvester Stallone jogava como goleiro (tal como seu personagem no filme). Pelé mandou uma “bomba” em direção ao gol. Sly defendeu, mas o chute foi tão forte que o ator teve um dos dedos deslocado!
Veja aqui o trailer de Fuga Para a Vitória (original em inglês):

Boleiros: Era Uma Vez o Futebol (Brasil - 1998)

Um grupo de amigos (composta por Adriano Stuart, Flávio Migliaccio, Rogério Cardoso, João Acaibe, Oswaldo Campozana, e César Negro) – quase todos ex-futebolistas – se reúne regularmente em um bar para beber umas cervejinhas e fazer aquilo que mais gostam: contarem, uns para os outros, histórias de futebol.
O diretor Ugo Giorgetti (de Sábado) se utilizou desse hábito muito comum em países – particularmente o Brasil - onde o futebol é um esporte popular para realizar esta produção e acertou na mosca, pois o filme é bastante divertido. Todo o mundo do futebol é mostrado: do juiz ladrão (Otávio Augusto, hilário), passando pelo pai-de-santo (André Abujamra, igualmente hilário) para curar lesões, a “Maria Chuteira” (Marisa Orth, sexy) sempre a correr atrás de jogadores, até os programas de mesa redonda nos quais os jornalistas (Claudio Curi e Serginho Leite) querem aparecer mais que os craques convidados.
Embora tenha sido considerado “paulista demais” (principalmente pelos cariocas) ao retratar equipes de São Paulo, Boleiros conquistou o Prêmio Especial do Júri no Festival de D’Amiens (França) e o prêmio de Melhor Roteiro da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). O filme teve uma sequência em 2006 chamada Boleiros 2: Vencedores e Vencidos.
Veja aqui o trailer de Boleiros: Era Uma Vez o Futebol (original em português):

A Copa (Butão - 1999)

Em um mosteiro budista na Índia, onde vivem monges tibetanos refugiados, um pequeno noviço fanático por futebol convence seus colegas a alugarem uma televisão para assistirem a final da Copa do Mundo de 1998.
Por esta ninguém esperava: um filme vindo do Butão, pequeno país asiático que, até então, nunca havia produzido uma película sequer. E surpreendeu a todo o mundo do cinema com um filme original, de qualidade, muito bem dirigido por Khyentse Norbu (que também é um Lama, isto é, um guia espiritual do Budismo tibetano), com boas atuações de seu elenco e roteiro bem estruturado com humor, mas sem esquecer a crítica social e política (a invasão do Tibete pela China). A Copa foi, merecidamente, um grande sucesso e, como recompensa, foi indicado para o Prêmio do Cinema Europeu de Melhor Filme Estrangeiro.
Veja aqui o trailer de A Copa (narrado e legendado em inglês):

O Milagre de Berna (Alemanha - 2003)

Alemanha, 1954. Nove anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, o país está dividido e em reconstrução. Esse também é o ano da Copa do Mundo de Futebol, a ser realizada na Suíça. O pequeno Matthias Lubanski (Louis Klamroth) vive com sua família na cidade industrial de Essen e, como todo menino de sua idade, ama o futebol. Ele é amigo do futebolista Helmut Rahn (Sacha Gopel, de Aceleração Máxima), que foi convocado pelo técnico da seleção alemã, Josef “Sepp” Herberger (Peter Franke, de Prisioneiro do Amor) para disputar o campeonato mundial. A grande favorita para conquistar o título é a seleção da Hungria. Nesse meio tempo, o pai de Matthias, Richard (Peter Lohmeyer, de A Jovem Rainha), um ex-soldado que ficou muitos anos como prisioneiro de guerra na URSS, retorna para casa, mas tem muitas dificuldades de readaptação à vida civil. Paralelamente, Paul Ackermann (Lucas Gregorowicz, da minissérie Os Filhos da Guerra), um jornalista esportivo recém-casado com Annete (Katharina Wackernagel, de O Grupo Baader Meinhoff), é forçado a adiar sua lua-de-mel para fazer a cobertura da Copa. Annete, que nunca foi entusiasta de futebol, decide ir com ele.
Após viver o pesadelo nazista, os alemães tinham que reconstruir mais do que uma nação arrasada pela guerra, tinham também que reconstruir seu orgulho e amor-próprio. Embora já estivessem em plena recuperação econômica, foi a épica vitória na Copa do Mundo sobre os Magiares Mágicos (alcunha da seleção húngara, uma equipe que, além de ter sido campeã olímpica em 1952, não perdia uma partida há quatro anos e meio e que, na primeira fase da Copa, havia vencido a mesma Alemanha por 8x3!) que trouxe de volta esses sentimentos ao país, mostrando que não havia nada de errado em ser alemão e amar a Alemanha - mesmo estando separada em um lado capitalista e outro comunista - e foi também o pontapé inicial ao período do país conhecido como “Milagre Econômico”.
O diretor Sönke Wortmann (de A Papisa Joana) reproduziu com precisão esse momento decisivo da história alemã mostrando tanto o reerguimento das cidades (que inclui o surgimento de usinas nucleares) quanto do povo com a aparição de líderes muito diferentes dos nazistas como o capitão da seleção, Fritz Walter (interpretado por Knut Hartwig, em sua estreia no cinema), que comandava pelo exemplo ao invés da força. As cenas de jogo são muito bem filmadas e bastante emocionantes, provavelmente, as melhores do tipo já feitas pelo cinema.
O Milagre de Berna conquistou o Deutscher Filmpreis (principal premiação de cinema da Alemanha) de Filme Alemão do Ano, entre outros prêmios, e mostrou que o milagre do futebol também pode ser o milagre da vida.
Veja aqui o trailer de O Milagre de Berna (original em alemão):

Um Time Show de Bola (Argentina - 2013)

Amadeo é um menino que mora em uma pequena cidade do interior e gosta de sua amiga Laura. Amadeo é “fera” no pebolim e vence, de virada, uma partida contra seu rival, Ezequiel, que é um bom futebolista. Furioso, Ezequiel deixa a cidade e retorna anos depois, já como um craque consagrado, para construir um mega-estádio de futebol no local e, para isso, terá que demolir todas as construções. Amadeo tenta impedir e é desafiado por Ezequiel para um jogo de futebol no qual o vencedor ganha tudo. Para vencer seu adversário, Amadeo terá ajuda dos bonequinhos de pebolim, que ganharam vida.
O diretor Juan José Campanella (de O Segredo de Seus Olhos) se inspirou no conto Memorias de Un Wing Derecho (Memórias de Um Ponta-Direita, em tradução livre), do escritor Roberto Fontanarrosa e se utilizou de duas paixões populares neste desenho animado argentino produzido junto com a Espanha: o futebol e sua versão de mesa, o pebolim (Metegol, em espanhol, que também é o nome original do filme). Os Hermanos fizeram uma animação competente e divertida com os bonecos de pebolim caracterizados como jogadores de verdade, cada um com sua respectiva personalidade (o capitão mandão, o vaidoso, etc.).
Um Time Show de Bola foi um grande sucesso de bilheteria na Argentina – também foi bem no Brasil – e conquistou o Prêmio Goya (o Oscar espanhol) de Melhor Filme de Animação e o Prêmio Sur (o Oscar argentino) de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Canção e Melhor Som.
Veja aqui o trailer de Um Time Show de Bola (dublado):


ESTE TEXTO É DEDICADO AOS JOGADORES E COMISSÃO TÉCNICA DA ASSOCIAÇÃO CHAPECOENSE DE FUTEBOL E DEMAIS PASSAGEIROS DO VOO 2933 DA LAMIA PARA MEDELLIN, COLÔMBIA, FALECIDOS EM 29/11/2016.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Filmes Para Ver no Natal


Ouça o Podcast desta matéria nas plataformas Anchor, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify e Spreaker.

Atualizado em 21/12/2019

Junto com a Páscoa, o Natal é a maior celebração do Cristianismo e é um dos maiores temas de filmes, seja para o cinema ou a televisão. Panorama do Cinema fez, a seguir, uma seleção de filmes passados durante esse período do ano no qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo e aproveita para desejar a todas as suas leitoras e seus leitores um FELIZ NATAL!


A Felicidade Não se Compra (1946)

O jovem e honesto comerciante George Bailey (James Stewart, de Janela Indiscreta) teve seus negócios arruinados por um banqueiro sem escrúpulos (Lionel Barrymore, de Duelo ao Sol), o que prejudicou a si e a sua família. Transtornado por inteiro, na noite da véspera do Natal decide cometer suicídio, mas antes de fazê-lo, um anjo (Henry Travers, de Uma Sombra que Passa) aparece e mostra a ele o que pode acontecer com seus familiares e amigos se cometer esse ato desvairado.
Dirigido por Frank Capra (Do Mundo Nada Se Leva), este é o filme de Natal por excelência. Tornou-se um marco do cinema estadunidense a ponto de sua exibição, seja nas telas do cinema ou da TV, durante a época das festas de final de ano, ter se tornado uma tradição tal qual a ceia e a árvore de Natal. Frank Capra ganhou o Globo de Ouro de Melhor Diretor e o filme teve cinco indicações para o Oscar, entre elas as de Melhor Filme, Diretor e Ator para James Stewart.
A Felicidade Não se Compra foi selecionado para preservação no National Film Registry pela Biblioteca do Congresso dos EUA por ser culturalmente, historicamente e esteticamente significante. As cenas finais tornaram-se clássicas e entraram para a história da Sétima Arte.

Veja o trailer de A Felicidade Não se Compra (original em inglês):



O Natal da Turma da Mônica (1976)


Mônica, Cebolinha, Cascão, Anjinho e o cachorrinho Bidu decidem construir uma chaminé no telhado de casa para que o Papai Noel possa descer com os presentes. Durante a obra muitas confusões acontecem causadas pela turma do bairro do Limoeiro.
Se há um clássico natalino brasileiro é, sem dúvida, este desenho animado de curta-metragem feito pela equipe do desenhista Maurício de Souza. Durante os anos restantes da década de 1970 até o início da década de 1980, era obrigatória a exibição na TV do desenho na véspera do Natal, alguns minutos antes da meia-noite para coincidir com a entrega dos presentes. Sua história simples e bem-humorada conquistou os corações e mentes de uma geração de crianças e adultos e permanece viva na memória coletiva do povo do Brasil.

Veja aqui, na íntegra, O Natal da Turma da Mônica (original em português):




  Santa Claus: A Verdadeira História de Papai Noel (1985)


Noel (David Huddleston, da série Anos Incríveis) sobrevive a uma nevasca, é resgatado pelos duendes – que contam com o inventivo Patch (Dudley Moore, de Arthur, o Milionário Sedutor) – e recebe a missão de, sempre na noite da véspera do Natal, entregar presentes para todas as crianças boazinhas do mundo. Porém, um ganancioso fabricante de brinquedos (John Lightgow, de No Limite da Realidade) pretende substituir Papai Noel nessa missão.
É claro que um filme sobre o Bom Velhinho não poderia faltar nesta seleção. Dirigida pelo irregular diretor francês Jeannot Szwarc (de Em Algum Lugar do Passado), esta produção era tida como um fracasso antes mesmo de fazer sua estreia nas telas. Mas, para a surpresa geral, o filme agradou o público e teve boa bilheteria mesmo com a crítica torcendo o nariz. David Huddleston convence como Papai Noel e as crianças amaram em vê-lo guiar seu trenó puxado pelas renas voadoras (o voo sobre Nova York à noite é bonito), a sua casa e a oficina dirigida pelos duendes localizadas no Polo Norte. E, de quebra, elas ainda vêem Papai Noel virar super-herói!

Veja aqui o trailer oficial de Santa Claus: A Verdadeira História de Papai Noel (original em inglês - HD):



          
Os Fantasmas Contra-Atacam (1988)


O diretor de rede de televisão Frank Cross (Bill Murray, de Os Caça-Fantasmas), é narcisista, egoísta, e não se importa com ninguém, nem mesmo com seu antigo amor, Claire Phillips (Karen Allen, da franquia Indiana Jones). Uma noite, o espírito sofredor de Lew Hayward (John Forsythe, da série de TV Dinastia), seu antigo chefe, aparece e diz a ele que, na noite da véspera de Natal será visitado por três fantasmas: do Natal passado (o cantor David Johansen, da banda de Rock The New York Dolls) do Natal presente (Carol Kane, da série Gotham) e do Natal futuro. Se, após as visitas desses fantasmas, não mudar seu jeito de ser, terá um triste destino.
Essa é uma das muitas adaptações da clássica história escrita pelo autor inglês Charles Dickens (1812-1870), que imortalizou o personagem principal, Ebenezer Scrooge, como o pão-duro insensível que, após a vista dos fantasmas, muda de vida. Aliás, o título do filme em inglês, Scrooged, deriva do nome do velho muquirana. O diretor Richard Donner (franquia Máquina Mortífera), com o auxílio de bons efeitos especiais, inseriu na trama um humor escrachado, bem ao gosto do astro Bill Murray. Não chega a ser uma obra-prima, mas é muito divertido (as cenas nas quais Carol Kane enche a cara de Murray de porrada são hilárias), agradável de se ver e transmite de modo alegre a mensagem de Natal.

Veja aqui o trailer de Os Fantasmas Contra-Atacam (original em inglês – HD):



Batman, o Retorno (1992)


O Cavaleiro das Trevas (Michael Keaton, de Spotlight – Segredos Revelados) continua a defender Gotham City de malfeitores. Desta vez os vilões são o inescrupuloso empresário Max Schreck (Christopher Walken, de O Franco Atirador), o bandido Pinguim (Danny DeVito, de Irmãos Gêmeos) e a ladra sensual Mulher-Gato (Michelle Pfeiffer, de As Bruxas de Eastwick). Max Schereck quer dominar a cidade e, para isso, apoia a candidatura do Pinguim para prefeito. Este, por sua vez, quer vingança pelo modo como foi tratado na infância. Já a Mulher-Gato, quer ver o circo pegar fogo e ainda tem tempo para um romance com o alter-ego de Batman, Bruce Wayne.
Embora o filme anterior, de 1989, tenha sido um megassucesso, o diretor Tim Burton (O Lar das Crianças Peculiares) não estava nada animado em dirigir uma sequência, mas mudou de opinião ao ver o roteiro, que permitia que desenvolvesse melhor as suas ideias. O filme foi um estouro de bilheteria e, apesar do cenário gótico e sombrio, de um Batman depressivo, um Pinguim grotesco (a maquiagem usada por DeVito o deixava irreconhecível) e uma Mulher-Gato de visual sadomasoquista (que atiçou as fantasias tanto de homens como de mulheres), há clima de Natal do começo ao fim da película com direito a neve, árvore, presentes e os votos de um Feliz Natal do mordomo Alfred (o inglês Michael Gough, de O Vampiro da Noite) a Bruce Wayne ao que este responde com os votos de Boa Vontade aos homens e mulheres.

Veja aqui o trailer de Batman, o Retorno (original em inglês - HD):




Doctor Who – Último Natal (2014)
 

Na véspera do Natal, o Doutor (Peter Capaldi, de Conversa Truncada) chama sua amiga, Clara (Jenna Coleman, de Capitão América: O Primeiro Vingador) para mais uma missão: no Polo Norte, cientistas de uma estação de pesquisa sofrem ataques mentais de alienígenas. Para salvar essas pessoas, o Senhor do Tempo e sua assistente terão a ajuda de ninguém menos que o próprio Papai Noel (Nick Frost, de O Caçador e a Rainha de Gelo)!
Dirigido por Paul Wilmshurst (da série Law & Order), Último Natal é mais um tradicional episódio especial de Natal da não menos tradicional série de TV britânica Doctor Who. Este é o primeiro especial natalino inteiramente protagonizado pelo atual intérprete do Doutor, o ótimo Peter Capaldi, que, primeiramente, apareceu de modo breve no final do especial do ano anterior, estrelado pelo 11º Doutor, Matt Smith (de Orgulho, e Preconceito e Zumbis - veja a crítica aqui). O filme apresenta a costumeira, mas sempre empolgante, aventura científica e a cena na qual o Doutor conduz o trenó de Papai Noel sobre Londres na noite de Natal é, simplesmente, inesquecível.

Veja aqui o trailer de Doctor Who – Último Natal (original em inglês – HD):



Um Gato de Rua Chamado Bob: Os Cantores do Coral (2018)



Dois pequenos cantores de coral tentam chamar a atenção das pessoas com canções de Natal, mas sem sucesso. O gato de rua Bob vai ajudá-los de uma forma inusitada.

Bob tornou-se o gato de rua mais famoso do mundo graças ao comovente livro autobiográfico de seu parceiro inseparável, o músico e escritor James Bowen. O êxito foi tanto que gerou outros livros, um filme para o cinema (veja a crítica aqui) e também desenho animado. 

Em 2018, foi lançada uma webserie (série feita diretamente para a internet) de desenho animado com oito episódios de curta-metragem - média de um minuto - de divertidas aventuras de Bob com seus amigos animais (veja aqui).

Sem diálogos, lembrando as comédias de Mr. Bean e do cinema mudo, o desenho era direcionado inicialmente para criancas pequenas, mas agradou também as crianças maiores e os adultos por seu apelo fácil e divertido, que acharam MIAUravilhoso. 

Veja aqui, na íntegra, o desenho Os Cantores do Coral (sem diálogos - HD):





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