Queridas e queridos leitores de Panorama do Cinema, venho avisar que temos uma nova página página no Facebook, a qual vocês acessar e curtir à vontade. O endereço da nova página é https://www.facebook.com/profile.php?id=100014713933976. Se preferirem, podem clicar sobre o logo do FB no lado direito da página. Mais uma vez, obrigado pelas suas honrosas visitas.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Sun Records | Minissérie conta o início do Rock ‘N’ Roll
O
canal
por assinatura CMT
acaba de lançar o trailer de sua mais
recente minissérie:
Sun
Records.
Com oito capítulos, a série, que é baseada no espetáculo da
Broadway Million
Dollar Quartet
(que conquistou o prêmio Tony,
o principal prêmio do teatro estadunidense), conta a história do
produtor musical Sam
Phillips (interpretado
por Chad
Michael Murray,
da série Agent
Carter),
fundador da gravadora Sun Records que
revelou os grandes astros do início do Rock ‘N’ Roll tais como
Jerry
Lee Lewis
(o inglês Christian
Lees,
de O
Conto dos Contos),
Johnny
Cash
(Kevin
Fonteyne,
da série Mentes
Criminosas),
Carl
Perkins
(Dustin
Ingram,
de Cabana
do Inferno)
e Elvis
Presley
(o novato Drake
Milligan),
músicos que ficaram conhecidos como “O Quarteto de Um Milhão de
Dólares”.
Com
direção do cineasta anglo-francês Roland
Joffé
(de A
Missão),
Sun
Records
tem estreia prevista para 23 de fevereiro de 2017.
Veja
aqui o trailer oficial de Sun
Records
(original em inglês – HD):
Publicado no LinkedIn em 30/12/2016.
Marcadores:
2016,
Carl Perkins,
Chad Michael Murray,
Christian Lees,
CMT,
Drake Milligan,
Dustin Ingram,
Elvis Presley,
Jerry Lee Lewis,
Johnny Cash,
Kevin Fonteyne,
Rock 'N' Roll,
Roland Joffé,
Sam Phillips,
Séries,
Tony
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
Danny Glover é condecorado em Cuba
O
ator
estadunidense Danny
Glover
(de A
Cor Púrpura),
conhecido pelos filmes da franquia Máquina
Mortífera
que fez junto com o astro Mel
Gibson
(Coração
Valente)
e
também pelo seu ativismo político a favor da justiça social e
direitos humanos, foi condecorado hoje em Havana, no Instituto Cubano
de Amizade com os Povos, com a Medalha
da Amizade,
concedida pelo Conselho de Estado de Cuba, pela sua luta
em
favor da libertação dos chamados “Cinco Cubanos”, que ficaram
vários anos presos nos EUA devido a acusações falsas de espionagem
e conspiração para assassinato, e também pela defesa da Revolução
e do povo cubano.
Cartaz pedindo a libertação dos Cinco Cubanos
Além
de Glover, também foram condecorados o casal de cineastas e
documentaristas Estela
Bravo
(do documentário Fidel)
e Ernesto
Bravo
(Mandela
e Fidel)
– ela, de nacionalidade estadunidense, e ele, argentino – que
residem há mais de 50 anos na ilha comunista. Após
a cerimônia, todos posaram para as câmeras segurando fotos do
recém-falecido ex-presidente de Cuba e líder revolucionário Fidel
Castro,
com quem os homenageados tinham fortes vínculos de amizade.
Veja aqui o vídeo do telejornal venezuelano Telesur Noticias com a reportagem sobre a condecoração de Danny Glover em Cuba (original em espanhol):
Publicado no LinkedIn em 29/12/2016.
Veja aqui o vídeo do telejornal venezuelano Telesur Noticias com a reportagem sobre a condecoração de Danny Glover em Cuba (original em espanhol):
Publicado no LinkedIn em 29/12/2016.
Marcadores:
2016,
Comunismo,
Condecoração,
Cuba,
Danny Glover,
Ernesto Bravo,
Estela Bravo,
Fidel Castro,
Havana,
Homenagem,
Mel Gibson,
Socialismo,
Telesur
sábado, 3 de dezembro de 2016
Homenagem à Chapecoense | Filmes de Futebol
O
trágico acidente aéreo do voo 2933 da companhia aérea Lamia
ocorrido em Medellin, Colômbia, que vitimou os jogadores e comissão
técnica da Associação
Chapecoense de Futebol
chocou o mundo e, particularmente, o Brasil. Infelizmente, não foi a
primeira vez que algo assim ocorreu: em 1949, a equipe italiana
Torino
faleceu em um acidente aéreo que matou todos os seus atletas. Em
homenagem às vítimas, o clube mais popular de São Paulo, o
Corinthians,
disputou uma partida vestindo uma camisa da cor grená, a mesma do
clube do norte da Itália. Em 1958, a equipe inglesa Manchester
United
também sofreu uma queda de avião na qual quase todos os seus
atletas morreram (um dos sobreviventes foi o supercraque Bobby
Charlton
que se tornaria campeão mundial pela Inglaterra na Copa
do Mundo de 1966).
Há outros casos semelhantes que são igualmente tristes.
A
Chapecoense
– ou Chape,
como é carinhosamente chamada por seus torcedores e adeptos – é
uma equipe fundada em 10 de maio de 1973 na pequena cidade de
Chapecó, localizada no estado de Santa Catarina, no Brasil. Seus
principais títulos são cinco Campeonatos
Catarinenses
(em 1977, 1996, 2007, 2011, 2016) e um vice-campeonato no Campeonato
Brasileiro da Série B
(2013). Foi o primeiro time catarinense a se classificar para
disputar uma final de uma competição internacional – a Copa
Sul-Americana de 2016.
Até ocorrer o acidente, era considerado um time “emergente”, com
boas perspectivas de crescimento (se alguém pensou no filme Quero
Ser Grande,
tenha certeza que não é mera coincidência).
A
tragédia provocou comoção planetária. No Brasil, foi decretado
luto oficial de três dias. A Confederação Brasileira de Futebol
(CBF) paralisou e adiou a final da Copa
do Brasil
e a última rodada do Campeonato
Brasileiro.
Em um ato de solidariedade, equipes do Brasil, Argentina e Paraguai
ofereceram-se para emprestar jogadores à Chapecoense
sem nenhum custo. Os times brasileiros pediram à CBF que, devido ao
ocorrido, que a equipe catarinense não seja rebaixada para divisões
inferiores pelos próximos três anos. E, em um ato de grande
generosidade, o adversário da Chapecoense
na final da Copa Sul-Americana, o time colombiano Atlético
Nacional,
fez um pedido oficial à Confederação Sul-Americana de Futebol
(CONMEBOL) para que o time de Chapecó seja declarado o campeão da
competição deste ano.
Panorama
do Cinema
envia seus mais sinceros pêsames aos familiares de todas as vítimas
e fez uma seleção de filmes de vários países sobre futebol a qual
é dedicada, como uma singela homenagem, aos jogadores e comissão
técnica da Chapecoense
e demais passageiros que pereceram no acidente. Que descansem em Paz.
Antes
de ver a seleção de filmes, assista aqui um vídeo com os gols de
uma das últimas partidas da Chapecoense:
o primeiro jogo da semifinal da Copa
Sul-Americana de 2016
na qual enfrentou a equipe do San
Lorenzo,
da Argentina (resultado final em 1x1. Narrado em português - HD):
Fuga
Para a Vitória (EUA - 1981)
Em
um campo de prisioneiros de guerra durante a Segunda Guerra Mundial,
o ex-futebolista e general das forças alemãs, Karl Von Steiner (o
sueco Max
Von Sidow,
de Star
Wars: O Despertar da Força),
propõe a um prisioneiro, o capitão britânico John Colby (o inglês
Michael
Caine,
de Kingsman
– Serviço Secreto),
também ele um ex-jogador, realizar uma partida de futebol entre seus
soldados e os outros prisioneiros. De modo relutante, Colby aceita e
começa a formar a sua equipe que conta, entre outros, com o cabo
Luiz Hernandez (o ex-futebolista brasileiro Pelé).
O alto comando nazista que usar a partida para fazer propaganda do
regime. O capitão e agente secreto dos EUA, Robert Hatch (o
estadunidense Sylvester
Stallone,
das franquias Rocky
e Rambo)
quer entrar no time e aproveitar a oportunidade para ajudar os
prisioneiros a fugirem.
Fuga
Para a Vitória
foi inspirado em um fato real: o jogo de futebol que ficou conhecido
como “A Partida da Morte”. No ano de 1942, em plena guerra, os
nazistas organizaram um jogo de futebol entre a equipe da Luftwaffe
(a aviação militar da época), um dos melhores times das forças
armadas alemãs, e o Dínamo
de Kiev,
principal equipe da Ucrânia que, naquele tempo, fazia parte da União
Soviética (URSS). O juiz da partida era um oficial da Gestapo,
a temida polícia secreta nazista.
Os
jogadores do Dínamo sabiam que, se vencessem, os nazistas não os
perdoariam e ajustariam as contas. Mas, decidiram, assim mesmo, jogar
para ganhar. No início, os alemães, com melhor preparação física
e mais bem nutridos, levaram a melhor e abriram uma vantagem de 2x0.
Porém, com muita garra, raça e técnica, os valentes futebolistas
soviéticos conseguiram virar o placar e vencer a partida por 3x2! A
reação nazista não se fez esperar: a equipe do Dínamo de Kiev foi
executada. Esses valorosos jogadores perderam a vida (com exceção
de uns poucos que se salvaram por milagre), mas entraram para a
história.
Além
do elenco de astros, o diretor John
Houston
(A
Honra do Poderoso Prizzi)
contou também com grandes craques para a realização do filme. Além
de Pelé, estavam presentes o inglês Bobby
Moore
(campeão mundial em 1966), o polonês Kazimierz Deyna
(campeão olímpico em 1972) e o argentino Osvaldo
Ardiles
(campeão mundial em 1978), que ajudaram nas filmagens das cenas da
bola em jogo. Embora seja considerado um trabalho menor de Houston e
tenha recebido críticas mornas, Fuga
Para a Vitória teve
uma boa recepção por parte do público e foi indicado ao prêmio de
Melhor Filme no Festival
de Moscou
daquele ano.
Para
encerrar, uma historinha de bastidores: durante um intervalo das
filmagens, o elenco decidiu disputar uma pelada. Sylvester Stallone
jogava como goleiro (tal como seu personagem no filme). Pelé mandou
uma “bomba” em direção ao gol. Sly
defendeu, mas o chute foi tão forte que o ator teve um dos dedos
deslocado!
Veja
aqui o trailer de Fuga
Para a Vitória
(original em inglês):
Boleiros:
Era Uma Vez o Futebol (Brasil - 1998)
Um
grupo de amigos (composta por Adriano
Stuart, Flávio Migliaccio, Rogério Cardoso, João Acaibe, Oswaldo
Campozana, e
César
Negro)
– quase todos ex-futebolistas – se reúne regularmente em um bar
para beber umas cervejinhas e fazer aquilo que mais gostam: contarem,
uns para os outros, histórias de futebol.
O
diretor Ugo
Giorgetti
(de Sábado)
se utilizou desse hábito muito comum em países – particularmente
o Brasil - onde o futebol é um esporte popular para realizar esta
produção e acertou na mosca, pois o filme é bastante divertido.
Todo o mundo do futebol é mostrado: do juiz ladrão (Otávio
Augusto,
hilário), passando pelo pai-de-santo (André
Abujamra,
igualmente hilário) para curar lesões, a “Maria Chuteira”
(Marisa
Orth,
sexy) sempre a correr atrás de jogadores, até os programas de mesa
redonda nos quais os jornalistas (Claudio
Curi
e Serginho
Leite)
querem aparecer mais que os craques convidados.
Embora
tenha sido considerado “paulista demais” (principalmente pelos
cariocas) ao retratar equipes de São Paulo, Boleiros
conquistou o Prêmio Especial do Júri no Festival
de D’Amiens
(França) e o prêmio de Melhor Roteiro da Associação
Paulista dos Críticos de Arte
(APCA).
O filme teve uma sequência em 2006 chamada Boleiros
2: Vencedores e Vencidos.
Veja
aqui o trailer de Boleiros:
Era Uma Vez o Futebol
(original em português):
A
Copa
(Butão
- 1999)
Em
um mosteiro budista na Índia, onde vivem monges tibetanos
refugiados, um pequeno noviço fanático por futebol convence seus
colegas a alugarem uma televisão para assistirem a final da Copa do
Mundo de 1998.
Por
esta ninguém esperava: um filme vindo do Butão, pequeno país
asiático que, até então, nunca havia produzido uma película
sequer. E surpreendeu a todo o mundo do cinema com um filme original, de
qualidade, muito bem dirigido por
Khyentse
Norbu
(que também é um Lama,
isto é, um guia espiritual do Budismo tibetano),
com boas atuações de seu elenco e roteiro bem estruturado com
humor, mas sem esquecer a crítica social e política (a invasão do
Tibete pela China). A
Copa
foi, merecidamente, um grande sucesso e, como recompensa, foi
indicado para o Prêmio do Cinema Europeu
de Melhor Filme Estrangeiro.
Veja
aqui o trailer de A
Copa
(narrado e legendado em inglês):
O
Milagre de Berna (Alemanha - 2003)
Alemanha,
1954. Nove anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, o país está
dividido e em reconstrução. Esse também é o ano da Copa do Mundo
de Futebol, a ser realizada na Suíça. O pequeno Matthias Lubanski
(Louis
Klamroth)
vive com sua família na cidade industrial de Essen e, como todo
menino de sua idade, ama o futebol. Ele é amigo do futebolista
Helmut Rahn (Sacha
Gopel,
de Aceleração
Máxima),
que foi convocado pelo técnico da seleção alemã, Josef “Sepp”
Herberger (Peter
Franke,
de Prisioneiro
do Amor)
para disputar o campeonato mundial. A grande favorita para conquistar
o título é a seleção da Hungria. Nesse meio tempo, o pai de
Matthias, Richard (Peter
Lohmeyer,
de A
Jovem Rainha),
um ex-soldado que ficou muitos anos como prisioneiro de guerra na
URSS, retorna para casa, mas tem muitas dificuldades de readaptação
à vida civil. Paralelamente, Paul Ackermann (Lucas
Gregorowicz,
da
minissérie Os
Filhos da Guerra),
um jornalista esportivo recém-casado com Annete (Katharina
Wackernagel,
de O
Grupo Baader Meinhoff),
é forçado a adiar sua lua-de-mel para fazer a cobertura da Copa.
Annete, que nunca foi entusiasta de futebol, decide ir com ele.
Após
viver o pesadelo nazista, os alemães tinham que reconstruir mais do
que uma nação arrasada pela guerra, tinham também que reconstruir
seu orgulho e amor-próprio. Embora já estivessem em plena
recuperação econômica, foi a épica vitória na Copa do Mundo
sobre os Magiares
Mágicos
(alcunha da seleção húngara, uma equipe que, além de ter sido
campeã olímpica em 1952, não perdia uma partida há quatro anos e
meio e que, na primeira fase da Copa, havia vencido a mesma Alemanha
por 8x3!) que trouxe de volta esses sentimentos ao país, mostrando
que não havia nada de errado em ser alemão e amar a Alemanha -
mesmo estando separada em um lado capitalista e outro comunista - e
foi também o pontapé inicial ao período do país conhecido como
“Milagre Econômico”.
O
diretor Sönke
Wortmann
(de A
Papisa Joana)
reproduziu com precisão esse momento decisivo da história alemã
mostrando tanto o reerguimento das cidades (que inclui o surgimento
de usinas nucleares) quanto do povo com a aparição de líderes
muito diferentes dos nazistas como o capitão da seleção, Fritz
Walter (interpretado por Knut
Hartwig,
em
sua estreia no cinema),
que comandava pelo exemplo ao invés da força. As cenas de jogo são
muito bem filmadas e bastante emocionantes, provavelmente, as
melhores do tipo já feitas pelo cinema.
O
Milagre de Berna
conquistou o
Deutscher
Filmpreis
(principal premiação de cinema da Alemanha) de Filme
Alemão do Ano,
entre outros prêmios, e
mostrou
que o
milagre do futebol também pode ser o milagre da vida.
Veja
aqui o trailer de O
Milagre de Berna
(original em alemão):
Um
Time Show de Bola (Argentina - 2013)
Amadeo
é um menino que mora em uma pequena cidade do interior e gosta de
sua amiga Laura. Amadeo é “fera” no pebolim e vence, de virada,
uma partida contra seu rival, Ezequiel, que é um bom futebolista.
Furioso, Ezequiel deixa a cidade e retorna anos depois, já como um
craque consagrado, para construir um mega-estádio de futebol no
local e, para isso, terá que demolir todas as construções. Amadeo
tenta impedir e é desafiado por Ezequiel para um jogo de futebol no
qual o vencedor ganha tudo. Para
vencer seu adversário, Amadeo terá ajuda dos bonequinhos de
pebolim, que
ganharam vida.
O
diretor Juan
José Campanella
(de O
Segredo de Seus Olhos)
se inspirou
no conto Memorias
de Un Wing Derecho
(Memórias
de Um Ponta-Direita,
em tradução livre), do
escritor Roberto
Fontanarrosa
e se
utilizou
de duas paixões populares
neste
desenho
animado
argentino
produzido
junto
com a Espanha: o futebol e sua versão de mesa, o pebolim (Metegol,
em espanhol, que também é o nome original do filme).
Os Hermanos
fizeram uma animação competente e divertida com
os bonecos de pebolim caracterizados como jogadores de verdade, cada
um com sua respectiva
personalidade
(o capitão mandão,
o vaidoso, etc.).
Um
Time Show de Bola
foi um grande sucesso de bilheteria na Argentina – também foi bem
no Brasil – e conquistou o Prêmio
Goya
(o Oscar espanhol) de Melhor Filme de Animação e o Prêmio
Sur
(o Oscar argentino) de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia,
Melhor Canção e Melhor Som.
Veja
aqui o trailer de Um
Time Show de Bola
(dublado):
ESTE
TEXTO É DEDICADO AOS JOGADORES E COMISSÃO TÉCNICA DA ASSOCIAÇÃO
CHAPECOENSE DE FUTEBOL E DEMAIS PASSAGEIROS DO VOO 2933 DA LAMIA PARA
MEDELLIN, COLÔMBIA, FALECIDOS EM 29/11/2016.
Marcadores:
2016,
Acidente,
Atlético Nacional,
CBF,
Chapecoense,
CONMEBOL,
Copa do Mundo,
Copa Sul-Americana,
Corinthians,
Esportes,
Futebol,
Homenagem,
Luto,
Manchester United,
Torino,
Tragédia
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Filmes Para Ver no Natal
Ouça o Podcast desta matéria nas plataformas Anchor, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify e Spreaker.
Atualizado em 21/12/2019
Atualizado em 21/12/2019
Junto com a Páscoa, o Natal é a
maior celebração do Cristianismo e é um dos maiores temas de
filmes, seja para o cinema ou a televisão. Panorama
do Cinema fez, a
seguir, uma seleção de filmes passados durante esse período do ano
no qual se comemora o nascimento de Jesus Cristo e aproveita para
desejar a todas as suas leitoras e seus leitores um FELIZ
NATAL!
A Felicidade Não se Compra
(1946)
O
jovem e honesto
comerciante George
Bailey (James
Stewart, de Janela
Indiscreta) teve seus
negócios arruinados por
um banqueiro sem escrúpulos (Lionel
Barrymore, de Duelo
ao Sol),
o que prejudicou a si e a sua família. Transtornado por inteiro, na
noite da véspera do Natal decide cometer suicídio, mas antes de
fazê-lo, um anjo (Henry
Travers, de Uma
Sombra que Passa)
aparece e mostra a ele o que pode acontecer com seus familiares e
amigos se cometer esse ato desvairado.
Dirigido por Frank
Capra (Do
Mundo Nada Se Leva),
este é o filme de Natal por excelência. Tornou-se um marco do
cinema estadunidense a ponto de sua exibição, seja nas telas do
cinema ou da TV, durante a época das festas de final de ano, ter se
tornado uma tradição tal qual a ceia e a árvore de Natal. Frank
Capra ganhou o Globo de
Ouro de Melhor Diretor
e o filme teve cinco indicações para o Oscar,
entre elas as de Melhor Filme, Diretor e Ator para James Stewart.
A Felicidade Não se Compra
foi selecionado para preservação no National Film Registry pela
Biblioteca do Congresso dos EUA por ser culturalmente, historicamente
e esteticamente significante. As
cenas finais tornaram-se clássicas e entraram para a história da
Sétima Arte.
Veja o trailer de A Felicidade Não se Compra (original em inglês):
Mônica, Cebolinha, Cascão,
Anjinho e o cachorrinho Bidu decidem construir uma chaminé no
telhado de casa para que o Papai Noel possa descer com os presentes.
Durante a obra muitas confusões acontecem causadas pela turma do
bairro do Limoeiro.
Se
há um clássico natalino brasileiro é, sem dúvida, este desenho
animado de curta-metragem feito pela equipe do desenhista Maurício
de Souza.
Durante os anos restantes da década de 1970 até o início da década
de 1980, era obrigatória a exibição na TV do desenho na véspera
do Natal, alguns minutos antes da meia-noite para coincidir com a
entrega dos presentes. Sua história simples e bem-humorada
conquistou os corações e mentes de uma geração de crianças e
adultos e permanece viva na memória coletiva do povo do Brasil.
Veja aqui, na íntegra, O Natal da Turma da Mônica (original em português):
Santa Claus: A Verdadeira
História de Papai Noel (1985)
Noel
(David
Huddleston,
da série Anos
Incríveis)
sobrevive a uma nevasca, é resgatado pelos duendes – que contam
com o inventivo Patch (Dudley
Moore,
de Arthur,
o Milionário Sedutor)
– e recebe a missão de, sempre na noite da véspera do Natal,
entregar presentes para todas as crianças boazinhas do mundo. Porém,
um ganancioso fabricante de brinquedos (John
Lightgow,
de No
Limite da Realidade)
pretende substituir Papai Noel nessa missão.
É
claro que um filme sobre o Bom Velhinho não poderia faltar nesta
seleção. Dirigida pelo irregular diretor francês Jeannot Szwarc (de Em Algum Lugar do Passado), esta produção era tida como um fracasso antes mesmo de fazer sua estreia nas telas. Mas, para a surpresa geral, o filme agradou o público e teve boa bilheteria mesmo com a crítica torcendo o nariz. David Huddleston convence como Papai Noel e as crianças amaram em vê-lo guiar seu trenó puxado pelas renas voadoras (o voo sobre Nova York à noite é bonito), a sua casa e a oficina dirigida pelos duendes localizadas no Polo Norte. E, de quebra, elas ainda vêem Papai Noel virar super-herói!
Veja aqui o trailer oficial de Santa Claus: A Verdadeira História de Papai Noel (original em inglês - HD):
Veja aqui o trailer oficial de Santa Claus: A Verdadeira História de Papai Noel (original em inglês - HD):
Os Fantasmas Contra-Atacam
(1988)
O diretor de rede de
televisão Frank Cross (Bill
Murray, de Os
Caça-Fantasmas), é
narcisista, egoísta, e não se importa com ninguém, nem mesmo com
seu antigo amor, Claire Phillips (Karen
Allen, da franquia
Indiana Jones).
Uma noite, o espírito sofredor de Lew Hayward (John
Forsythe, da série de
TV Dinastia), seu antigo chefe, aparece e diz a ele que, na noite da véspera de Natal será visitado
por três fantasmas: do Natal passado (o cantor David
Johansen, da banda de
Rock The New York
Dolls) do Natal
presente (Carol Kane,
da série Gotham)
e do Natal futuro. Se, após as visitas desses fantasmas, não mudar
seu jeito de ser, terá um triste destino.
Essa é uma das muitas adaptações
da clássica história escrita pelo autor inglês Charles
Dickens (1812-1870),
que imortalizou o personagem principal, Ebenezer
Scrooge, como o
pão-duro insensível que, após a vista dos fantasmas, muda de vida.
Aliás, o título do filme em inglês, Scrooged,
deriva do nome do velho muquirana. O diretor Richard
Donner (franquia
Máquina Mortífera),
com o auxílio de bons efeitos especiais, inseriu na trama um humor
escrachado, bem ao gosto do astro Bill Murray. Não chega a ser uma
obra-prima, mas é muito divertido (as cenas nas quais Carol Kane enche a cara de Murray de porrada são hilárias), agradável de se ver e transmite
de modo alegre a mensagem de Natal.
Veja aqui o trailer de Os Fantasmas Contra-Atacam (original em inglês – HD):
Batman, o Retorno (1992)
O Cavaleiro das Trevas (Michael
Keaton, de Spotlight
– Segredos Revelados)
continua a defender Gotham City de malfeitores. Desta vez os vilões
são o inescrupuloso empresário Max Schreck (Christopher
Walken, de O
Franco Atirador), o
bandido Pinguim (Danny
DeVito, de Irmãos
Gêmeos) e a ladra
sensual Mulher-Gato (Michelle
Pfeiffer, de As
Bruxas de Eastwick).
Max Schereck quer dominar a cidade e, para isso, apoia a candidatura
do Pinguim para prefeito. Este, por sua vez, quer vingança pelo modo
como foi tratado na infância. Já a Mulher-Gato, quer ver o circo
pegar fogo e ainda tem tempo para um romance com o alter-ego de
Batman, Bruce Wayne.
Embora o filme anterior, de 1989,
tenha sido um megassucesso, o diretor Tim
Burton (O
Lar das Crianças Peculiares)
não estava nada animado em dirigir uma sequência, mas mudou de
opinião ao ver o roteiro, que permitia que desenvolvesse melhor as
suas ideias. O filme foi um estouro de bilheteria e, apesar do cenário gótico e sombrio, de um
Batman depressivo, um Pinguim grotesco (a maquiagem usada por DeVito
o deixava irreconhecível) e uma Mulher-Gato de visual sadomasoquista
(que atiçou as fantasias tanto de homens como de mulheres), há
clima de Natal do começo ao fim da película com direito a neve,
árvore, presentes e os votos de um Feliz Natal do mordomo Alfred (o
inglês Michael Gough,
de O Vampiro da Noite)
a Bruce Wayne ao que este responde com os votos de Boa Vontade aos
homens e mulheres.
Veja aqui o trailer de Batman, o Retorno (original em inglês - HD):
Na
véspera do Natal, o Doutor (Peter
Capaldi,
de Conversa
Truncada)
chama sua amiga, Clara (Jenna
Coleman,
de Capitão
América: O Primeiro Vingador)
para mais uma missão: no Polo Norte, cientistas de uma estação de
pesquisa sofrem ataques mentais de alienígenas. Para salvar essas
pessoas, o Senhor do Tempo e sua assistente terão a ajuda de ninguém
menos que o próprio Papai Noel (Nick
Frost,
de O
Caçador e a Rainha de Gelo)!
Dirigido
por Paul Wilmshurst (da
série Law
& Order),
Último
Natal
é mais um tradicional episódio especial de Natal da não menos
tradicional série de TV britânica Doctor
Who.
Este é o primeiro especial natalino inteiramente protagonizado pelo
atual intérprete do Doutor, o ótimo Peter Capaldi, que,
primeiramente, apareceu de modo breve no final do especial do ano
anterior, estrelado pelo 11º Doutor, Matt
Smith (de Orgulho, e Preconceito e Zumbis - veja a crítica aqui).
O filme apresenta a costumeira, mas sempre empolgante, aventura
científica e a cena na qual o Doutor conduz o trenó de Papai Noel
sobre Londres na noite de Natal é, simplesmente, inesquecível.
Veja aqui o trailer de Doctor Who – Último Natal (original em inglês – HD):
Um Gato de Rua Chamado Bob: Os Cantores do Coral (2018)
Dois pequenos cantores de coral tentam chamar a atenção das pessoas com canções de Natal, mas sem sucesso. O gato de rua Bob vai ajudá-los de uma forma inusitada.
Em 2018, foi lançada uma webserie (série feita diretamente para a internet) de desenho animado com oito episódios de curta-metragem - média de um minuto - de divertidas aventuras de Bob com seus amigos animais (veja aqui).
Sem diálogos, lembrando as comédias de Mr. Bean e do cinema mudo, o desenho era direcionado inicialmente para criancas pequenas, mas agradou também as crianças maiores e os adultos por seu apelo fácil e divertido, que acharam MIAUravilhoso.
#PanoramaDoCinema
Marcadores:
2016,
Bill Murray,
Danny DeVito,
Doctor Who,
Frank Capra,
Gato Bob,
James Stewart,
Matt Smith,
Maurício de Souza,
Michael Keaton,
Michelle Pfeiffer,
Natal,
Papai Noel,
Peter Capaldi,
Tim Burton,
Turma da Mônica
Assinar:
Postagens (Atom)