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No
início da década de 1950, surgiu nos EUA um gênero musical que era
uma mistura de dois outros, o Rhythm
and Blues
– tocado e apreciado pelos negros – e o Country
and Western
– este tocado e apreciado pelos brancos. E foi dessa mistura de
música negra com música branca que surgiu uma outra que
transformaria todo o cenário musical do mundo: o Rock
‘N’ Roll!
Quando
apareceu, o Rock
‘N’ Roll
não passou desapercebido. Quem escutava, amava ou odiava, não havia
meio termo. Entre os que odiavam, estavam os religiosos (que diziam
que essa era a “música do diabo”), os racistas (dentre estes, o
desprezível grupo Ku-Klux Klan, que espumava de ódio ao ver que
vários astros do Rock
‘N’ Roll
eram negros e brancos amigos desses mesmos negros) e os puritanos,
que viam esse gênero musical como um atentado à moral e aos bons
costumes (no Brasil, poucos sabem que o nome Rock
‘N ‘ Roll
era uma gíria dos negros estadunidenses que significava fazer amor).
Já entre os que amavam estava apenas a juventude do mundo, que viam
nessa música, um hino à liberdade e ao amor, duas palavras que
passaram a ser muito valorizadas em um tempo no qual a Guerra Fria
estava no auge e conflitos armados como a Guerra do Vietnã e golpes
militares que instalavam tirânicas e violentas ditaduras (em
particular na América do Sul) corriam soltos.
Não
foram poucos os que disseram que o Rock
‘N ‘ Roll era
apenas uma moda passageira e, desde então, a cada década, algum
“profeta do apocalipse musical” prevê que essa música vai
durar, no máximo, mais seis meses. Porém, contrariando essas
previsões, o Rock
‘N ‘ Roll não
só sobreviveu como espalhou-se por todo o planeta, tornou-se a
música do século XX e, nestes primeiros anos do século XXI,
continua firme e forte, com novos artistas surgindo diariamente e sem
dar mostras de perda de força e fôlego.
O
cinema logo percebeu o potencial do Rock
‘N’ Roll
tanto como negócio quanto como manifestação cultural dos jovens de
todas as nacionalidades, cores, raças, credos e sexos. Panorama
do Cinema
fez, a seguir, uma seleção de filmes de Rock
‘N‘ Roll para
os
rockeiros e os cinéfilos cantarem, dançarem e vibrarem. Afinal,
como foi dito uma vez, “É apenas Rock
‘N ‘ Roll, mas
eu gosto”...
Balada
Sangrenta (1958)
Danny
Fisher (o Rei
do Rock,
Elvis
Presley)
é um jovem pobre que vive na cidade de Nova Orleans com sua família,
que tem problemas financeiros. Danny tem problemas de relacionamento
na escola, o que faz com que se envolva com o marginal de rua Shark
(Vic
Morrow,
de Fuga
Alucinada).
Danny consegue uma oportunidade como cantor na casa de shows “King
Creole”, o que pode resolver seus problemas de dinheiro. Porém, o
gangster Maxie Fields (Walter
Matthau,
de Dois
Velhos Rabugentos)
quer que Danny trabalhe para ele e, para isso, chantageia o rapaz com
um erro que ele cometeu.
Elvis
Presley fez mais de 30 filmes para o cinema, sendo que a grande
maioria desses filmes eram musicais bobocas e ruins que foram
impiedosamente massacrados pela crítica – embora tenham sido
sucessos de bilheteria. Balada
Sangrenta
foi uma rara exceção. Quando o diretor Michael
Curtiz
(do megaclássico Casablanca)
soube que dirigiria um musical de Elvis, não ficou nem um pouco
entusiasmado. Porém, ao ler o roteiro (baseado em um livro do autor
de best sellers Harold
Robbins)
e conhecer o Rei
pessoalmente, mudou de ideia.
Logo
na primeira cena musical percebe-se que este é um filme acima da
média. Além de ser um grande cantor, o Garoto
de Tupelo
(cidade onde cresceu) também tinha qualidades como ator que,
infelizmente, nunca foram devidamente desenvolvidas. Balada
Sangrenta mostra
Elvis no auge de sua forma musical, em números nos quais pode-se ver
toda a sua energia rebelde, carisma e talento que fizeram dele o Rei
e um mito do Rock
‘N ‘ Roll. Se
os seus outros filmes tivessem diretores tão bons quanto Curtiz,
roteiros bem escritos e elencos de apoio de qualidade, é bem
provável que a carreira cinematográfica de Elvis seria um sucesso
ainda maior.
Veja
aqui o trailer de Balada
Sangrenta
(original em inglês):
A
Hard Day’s Night (1964)
Os
Beatles
(John
Lennon, guitarra
e vocal;
Paul McCartney, baixo
e vocal;
George Harrison, guitarra
e vocal;
Ringo Starr, bateria
e vocal)
vão aparecer em um show de televisão que será transmitido ao vivo
e precisam comparecer ao estúdio para ensaiar o seu número. Ao
longo de um dia típico em suas vidas, eles tem de participar de
vários compromissos, correr de fãs histéricas e, ainda por cima,
lidar com as confusões causadas pelo avô de Paul (Wilfred
Brambell,
de A
Espada do Valente).
Os
Beatles já eram um sucesso sem precedentes na Europa quando foram,
no início de 1964, fazer sua primeira excursão pelos EUA. A turnê
foi um verdadeiro furacão, pegando os estadunidenses de surpresa e
conquistou não só o país como também o resto do mundo e mudou,
para sempre, a música popular em toda a parte. Nesse mesmo ano, os
Meninos
de Liverpool
fizeram sua estreia cinematográfica em um filme chamado A
Hard Day’s Night
(literalmente Uma
Noite de Um Dia Duro).
Os
críticos da época imaginavam que seria um musical no estilo dos
filmes de Elvis Presley. Porém, os Beatles novamente surpreenderam.
Dirigido pelo então jovem e talentoso Richard
Lester
(de Superman
II),
A
Hard Day’s Night mostrou
ser uma comédia muito divertida com direção ágil e inovadora,
cujas cenas musicais antecipavam os futuros vídeoclips, com os
membros da banda a demonstrarem aptidões interpretativas e um
roteiro muito bem elaborado por Alun
Owen
(Armadilha
a Sangue Frio)
que, para redigir o texto, passou um tempo junto à banda vendo todos
os seus traços de personalidade.
Ao
se assistir A
Hard Day’s Night,
é possível entender porque os Beatles causaram um impacto tão
grande na cultura mundial e se tornaram tão populares. Junto com as
suas canções maravilhosas, o filme é repleto das piadas malucas
que os Fab
Four
gostavam de contar (o humor sempre foi um recurso poderoso), os mais
velhos são constantemente ironizados – que, diga-se de passagem,
sempre fazem por merecer a ironia - e mostrava um sentimento muito
comum entre os jovens daquele tempo: o de deslocamento em um mundo
dominado pelos adultos que, na visão da juventude, estragaram este
belo planeta.
A
Hard Day’s Night foi
um estouro de bilheteria, uma produção barata que é, até hoje, um
dos filmes mais lucrativos da história em relação ao investimento
e também foi indicado aos Oscars
de
Melhor Roteiro Original e Melhor Trilha Sonora (de autoria do
produtor dos Beatles, George
Martin).
Uma cópia do filme foi colocada dentro de uma cápsula do tempo
enterrada na Califórnia para que as pessoas do ano 2964 vejam como
eram as coisas mil anos atrás. E podem estar certos que a galera do
futuro também vai se surpreender...
Veja
aqui o trailer de A
Hard Day’s Night
(original em inglês):
O
Último Concerto de Rock (1978)
Após
uma carreira de 16 anos, o grupo de Country-Rock - gênero que
mistura esses dois tipos de música - The
Band
(Robbie
Robertson, guitarra
e vocal;
Rick Danko, baixo
e vocal;
Richard Manuel, piano;
Levon Helm, bateria
e vocal;
Garth Hudson, órgão
e sintetizador),
decide se separar e realiza um último show na cidade de San
Francisco com vários convidados de renome.
The
Band
surgiu em 1962 e tornou-se conhecido por ser o grupo de apoio do
cantor e compositor Bob
Dylan (que,
em 2016, ganhou o Prêmio
Nobel de Literatura),
quando lançaram-se em uma bem-sucedida carreira própria. Estava
tudo muito bom, estava tudo muito bem, até o dia em que os músicos
acharam que cada um devia cuidar de sua própria horta.
Então,
no melhor estilo da década de 1970, resolveram se separar numa boa e
organizaram um concerto de despedida no feriado do Dia de Ação de
Graças justamente na cidade em que começaram, San Francisco, e
convidaram vários amigos para esse concerto final (chamado The
Last Waltz,
que, em inglês, significa, literalmente, A
Última Valsa,
que também é o nome original do filme). E que convidados! Ninguém
menos que os guitarristas Eric
Clapton
e Ron
Wood
(da banda The
Rolling Stones),
os cantores Neil
Diamond, Van Morrison
e Neil
Young
(ex-membro do grupo Crosby,
Stills, Nash & Young),
as cantoras Joni
Mitchell
e Emmylou
Harris,
o ex-Beatle Ringo
Starr,
além do amigo e mentor Bob
Dylan,
entre outros.
O
diretor Martin
Scorsese
(O
Lobo de Wall Street)
sempre foi um aficionado por música em geral, e por Rock em
particular, tendo já feito vários documentários sobre o tema tais
como Shine
a Light
(2009), no qual documenta a banda The
Rolling Stones;
e George
Harrison: Living in The Material World
(2011), feito para a televisão, em que retrata a vida do ex-Beatle
George
Harrison.
Porém, sua primeira incursão sobre o assunto foi em O
Último Concerto de Rock.
O
filme mostra cenas muito bem filmadas do show – que é emocionante
– e as intercala com entrevistas (feitas pelo próprio Scorsese)
dos membros do grupo que, além de exporem seus pontos de vistas
musicais, contam histórias e curiosidades de sua carreira. Um
registro perfeito da época, que fez a cabeça de muita gente e
consegue resistir ao tempo.
Veja
aqui o trailer de O
Último Concerto de Rock
(original em inglês):
Stop
Making Sense (1984)
Os
Talking
Heads
(David
Byrne,
violão, guitarra e vocal; Tina
Weymouth,
baixo e teclados; Jerry
Harrison,
guitarra e teclados; Chris
Franz,
bateria) desde o seu surgimento, em 1977, navegavam entre o Pop, o
Rock e a música de Vanguarda, o que fez com que obtivessem sucesso
imediato tanto de público quanto de crítica. Stop
Making Sense
é o registro de um show da turnê de mesmo nome no qual apresentaram
seus grandes sucessos tais Psycho
Killer, Burning Down The House, This Must Be The Place (que
fez parte da trilha sonora dos filmes da franquia Wall
Street)
e Genius
of Love
(da banda Tom
Tom Club,
projeto solo da baixista Tina).
O
líder da banda, David Byrne (um escocês radicado nos EUA), concebeu
a apresentação de um modo minimalista, na qual, em lugar de uma
grande produção repleta de efeitos especiais de palco que estava
muito em voga na época, optou por cenário simples que, ao longo do
show vai sendo montado aos poucos e no qual se destacam jogos de
luzes, um telão onde são projetados slides diversos e objetos e
vestuários típicos de uma peça de teatro.
Tal
qual os Talking Heads, o diretor Jonathan
Demme
(do clássico O
Silêncio dos Inocentes)
sempre navegou entre o gosto popular e o vanguardista e acabou por
ser a escolha perfeita para a direção do filme. Neste seu primeiro
documentário, Demme conseguiu captar de modo preciso toda a energia
e vibração do show, além das ideias teatrais de Byrne. Mesmo
depois de mais de 30 anos de seu lançamento, Stop
Making Sense
continua sendo, musicalmente e cinematograficamente, um filme muito
moderno, Pop e de vanguarda.
Veja
aqui o trailer de Stop
Making Sense
(original em inglês):
The
Doors, o Filme (1991)
Jim
Morrison (Val
Kilmer,
de Batman
Eternamente)
é um jovem californiano, estudante universitário de cinema que
também é poeta e um grande fã de Rock ‘N’ Roll. Após conhecer
o tecladista Ray Manzareck (Kyle
Maclachlan,
da série de TV Twin
Peaks),
forma com ele a banda The
Doors
à qual se juntam o baterista John Densmore (Kevin
Dillon,
da série Entourage),
e o guitarrista Robby Krieger (Frank
Whaley,
de Ironweed)
em uma carreira de sucesso, mas polêmica e problemática, cheia de
sexo, bebedeiras, drogas, prisões; e que acaba se refletindo em seu
relacionamento com a bela Pamela Courson (Meg
Ryan,
de Cidade
dos Anjos).
O
diretor Oliver
Stone
(de Snowden),
a princípio, apenas escreveria o roteiro do filme, mas acabou por
assumir a direção após os contatos com Martin
Scorsese, Brian De Palma
(Os
Intocáveis)
e William
Friedkin
(O
Exorcista)
não terem vingado. Val Kilmer foi o escolhido para interpretar Jim
Morrison após os nomes de Tom
Cruise
(franquia Missão
Impossível),
John
Travolta
(Pulp
Fiction),
Johnny
Depp
(Edward
Mão de Tesoura)
e Richard
Gere
(Chicago)
terem sido considerados. Já Meg Ryan disputou o papel de Pamela
Courson com outras 60 atrizes (inclusive Patricia
Arquette,
de A
Hora do Pesadelo 3).
Oliver
Stone teve vários problemas de produção durante as filmagens,
dentre estes, desentendimentos com os pais de Jim, de Pamela – que
queriam que a filha fosse mostrada “como um anjo” - e com os
membros sobreviventes da banda, que acharam o roteiro historicamente
impreciso – apesar de terem trabalhado como consultores técnicos
do filme. Em uma entrevista, Ray Manzarek criticou Stone por, segundo
o músico, o diretor ter exagerado ao retratar o alcoolismo de
Morrison.
De
fato, muito do que é exibido no filme vem da visão pessoal de
Oliver Stone tal como mostrar Jim Morrison como um ícone maior do
que a própria vida, mas, apesar disso (ou talvez por causa disso) e
com uma direção segura, mantém o fascínio que o cantor sempre
despertou no público. O filme recebeu críticas mistas, mas teve boa
bilheteria e desfaz algumas lendas como, por exemplo, Morrison ser o
único compositor da banda.
A
atuação de Val Kilmer foi elogiada e o ator surpreendeu nas cenas
musicais com um vocal bastante semelhante ao de Jim. Por seu lado,
Kyle Maclachlan disse que, pela primeira vez na vida, agradeceu a sua
mãe por ter tido aulas de piano na infância…
Veja
aqui o trailer de The
Doors, o Filme
(original em inglês):
Control,
a História de Ian Curtis (2007)
Ian
Curtis (Sam
Riley
de Orgulho
e Preconceito e Zumbis –
veja a crítica aqui)
é
um jovem funcionário público da pequena cidade de Macclesfield, no
Interior da Inglaterra, que sofre de depressão e
epilepsia;
é vidrado em arte, poesia
e música e casado com a igualmente jovem Debbie
Woodruff (Samantha
Morton,
de Animais
Fantásticos e Onde Habitam).
Um
dia,
ambos vão
a
um show da banda de Punk Rock Sex
Pistols
e lá conhecem o
guitarrista
Bernard Summer (James
Anthony Pearson,
de Pelo
Prazer de Matar)
e o
baixista Peter
Hook (Joe
Anderson,
de A
Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2),
que
estão
montando
uma banda de Rock chamada Warsaw. Ian decide juntar-se a eles como
vocalista,
sendo seguido pelo baterista Stephen Morris (Harry
Treadaway,
da série de TV Penny
Dreadful)
e
mudam o nome da banda para Joy
Division.
O
grupo inicia sua carreira e, durante uma turnê, Ian conhece a
jornalista belga Annik
Honoré (a romena Alexandra
Maria Lara,
de Rush
– No Limite da Emoção,
e esposa de Sam Riley, na vida real) e
inicia um caso amoroso com ela. Debbie descobre tudo e o casamento
dos dois entra em crise, ao mesmo tempo que a depressão e a
epilepsia de Ian pioram até um desfecho trágico.
Control
foi a estreia do diretor holandês Anton
Corbijn
(de Life:
Um Retrato de James Dean),
que é um fã devotado do Joy Division desde o final da década de
1970 tendo, inclusive, conhecido os membros da banda pessoalmente.
Além do próprio Joy Division, a trilha sonora tem canções das
bandas New
Order
(formada pelos membros sobreviventes do Joy Division), The
Velvet Underground, The Buzzcocks, Iggy Pop, David Bowie
(veja
as suas canções feitas para o cinema aqui),
Roxy
Music, Kraftwerk,
entre outros.
Control
foi muito bem recebido pela crítica. No prestigioso Festival
de Cannes,
o filme conquistou os prêmios C.I.C.A.E.
(Menção Especial), Golden Camera (Menção Especial), Label Europa
Cinemas
e Regards
Jeunes.
Peter
Hook e Stephen Morris gostaram do filme em geral, embora Morris
tenha criticado a sua precisão histórica dizendo que “Nem tudo é
realmente verdade”. Já Hook criticou a reação da plateia na
pré-estreia, que aplaudiu o filme ao final quando, na opinião do
músico, “Seria melhor um digno silêncio”.
Veja
aqui o trailer de
Control, a História de Ian Curtis (original
em inglês – HD):
Somos
Tão Jovens (2013)
Em
1973, Renato Manfredini (Thiago
Mendonça,
de 2
Filhos de Francisco)
muda-se com sua família do Rio de Janeiro para Brasília. Dois anos
depois, sofre de uma rara doença óssea e passa por uma cirurgia que
o deixa de cama por um longo período. Durante a convalescença,
começa a compor poesias e sonha em tornar-se um astro do Rock. Após
a sua recuperação, descobre o movimento Punk, passa a usar o nome
artístico de Renato Russo e forma a banda Aborto
Elétrico,
que dura pouco tempo. Começa a apresentar-se como o Trovador
Solitário, interpretando suas próprias canções e, em
1982,
forma a banda Legião
Urbana,
que se tornaria uma das maiores da história do Rock Brasileiro.
Nesse meio tempo, descobre o amor com meninas e meninos.
Dirigido
pelo experiente Antonio
Carlos da Fontoura
(A
Rainha Diaba),
esta
história da juventude de Renato Russo foi um campeão de bilheteria
no ano de seu lançamento no Brasil – perdeu apenas para O
Homem de Ferro 3.
Ainda assim, os fãs mais fiéis e exigentes de Renato e do Legião
torceram um pouco o nariz para o filme e, por parte da crítica, a
recepção foi mista.
Em
contrapartida, foram muito elogiadas as atuações
de Thiago Mendonça, Laila
Zaid
(telenovela Malhação),
e
Bianca
Comparato
(Irmã
Dulce),
que conquistou o prêmio de Melhor
Atriz Coadjuvante
no Grande
Prêmio do Cinema Brasileiro,
em
2014.
A
trilha sonora, em sua maior parte com canções do Legião Urbana,
tem em Thiago Mendonça um surpreendente intérprete, soando de modo
muito semelhante a Renato Russo.
Veja
aqui o trailer de Somos
Tão Jovens
(original em português - HD):