quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Crítica: Unidas Pela Esperança | Coral Afinado


Kate (Kristin Scott Thomas, de Quatro Casamentos e Um Funeral) é a esposa de um coronel do exército britânico cujo filho, também militar, morreu em uma missão. Após seu marido partir para o Afeganistão, ela e sua amiga Lisa (Sharon Horgan, da série Criminal: Reino Unido), também esposa de um oficial, decidem organizar um coral juntas com outras esposas de militares como forma de manterem-se ocupadas enquanto seus maridos estão em serviço.

A premissa de Unidas Pela Esperança parte de um fato verdadeiro: The Military Wives Choir (Coral das Esposas Militares, em inglês ou, em uma tradução mais livre, Coral das Esposas de Militares) é um coral feminino composto de esposas de militares britânicos surgido em 2010 em uma base onde os oficiais e as mulheres residiam com suas famílias.

Em 2011, apresentaram-se em Londres na magnífica sala de espetáculos Royal Albert Hall, que contou com a presença do Príncipe Charles e de sua esposa, Camila Parker Bowes, quando interpretaram a canção “Wherever You Are” (“Onde Quer Que Você Esteja”), que depois entrou nas paradas de sucesso do Reino Unido. A ideia espalhou-se entre as outras bases que logo trataram de constituir seus próprios corais. Atualmente, há 75 corais ativos com cerca de 2200 membros.

O diretor Peter Cattaneo tem uma carreira sólida no cinema e TV britânicos. Alcançou a fama mundial, em 1997, com a comédia dramática Ou Tudo Ou Nada (The Full Monty, no original em inglês), o qual contava história de um grupo de amigos desempregados que decidem fazer um show de striptease em um clube de mulheres para conseguir algum dinheiro. Sucesso absoluto, o filme foi indicado para quatro Oscars: Melhor Filme, Diretor, Roteiro Original e Trilha Sonora, tendo conquistado este último.

Em Unidas Pela Esperança, Cattaneo tenta repetir a fórmula de seu maior sucesso, mas não é bem-sucedido. Não que o filme seja ruim, ao contrário. É bem dirigido e tem boas cenas tanto de drama quanto de humor, mas, neste quesito, falta aquele senso anárquico que fez com que Ou Tudo Ou Nada alcançasse o sucesso. Além disso tinha um tema que fazia com que milhões de pessoas identificassem-se com as personagens do filme: o desemprego, uma chaga que atingia praticamente todo o mundo e continua presente nesta era das trevas que vivemos hoje.

Já em Unidas Pela Esperança, as pessoas, em particular as mulheres casadas, até podem identificarem-se com as personagens femininas do filme, mas, ainda assim, é um tema que diz mais respeito aos britânicos, pois, volta e meia, estão envolvidos em alguma guerra, geralmente puxados para ela pelos EUA, que sempre dão um jeito do Reino Unido participarem com eles em algumas de suas campanhas militares.

Mas, como dito antes, Unidas Pela Esperança não é um filme ruim, principalmente devido às boas interpretações da dupla Kristin Scott Thomas e Sharon Horgan, que, no papel de uma esposa certinha até demais e outra não muito afeita a detalhes, são a espinha dorsal deste trabalho. Sem elas, provavelmente, Unidas Pela Esperança passaria batido pelas salas de cinema.

A trilha sonora com canções de artistas como a cantora estadunidense Cindy Lauper, da dupla inglesa Tears For Fears e, claro, das Military Wives, dão o clima descontraído ao filme. E, como não podia deixar de ser, a apresentação no Royal Albert Hall é o ponto alto de Unidas Pela Esperança.

Só para variar, o título do filme no Brasil deixa a desejar, visto que chama-se, originalmente, Military Wives. Em Portugal, deram o título de Mulheres de Armas. Chamem o pelotão de fuzilamento!

Unidas Pela Esperança não é a Grande Arte, mas vai agradar ao público em geral. É outro daqueles filmes que vai ajudar a aliviar o clima tenso que vivemos nestes dias de pandemia e de um governo fascista.

FICHA TÉCNICA
  • Título Original: Military Wives
  • Direção: Peter Cattaneo
  • Elenco: Kristin Scott Thomas (Kate), Sharon Horgan (Lisa)
  • RoteiroRachel Tunnard, Rosanne Flynn
  • Música: Lorne Balf
  • Fotografia: Hubert Taczanowski
  • Duração: 112 minutos
  • País: Inglaterra
  • Ano: 2019
  • Lançamento comercial no Brasil: 14/01/2021

RESUMO DO FILME
Esposas de oficiais das forças armadas britânicas reúnem-se para formar um coral.

COTAÇÃO
✪✪

Veja abaixo o trailer oficial de Unidas Pela Esperança (legendado - HD):



Veja aqui a apresentação das verdadeiras Military Wives no Royal Albert Hall (original em inglês - HD):



Publicado no AdoroCinema em 15/01/2021

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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Crítica: O Império de Pierre Cardin | O Socialista da Moda


A passos lentos, mas firmes, os documentários tornam-se cada vez mais populares entre o público de cinema de todo o mundo, inclusive no Brasil. Nomes como o polêmico e genial estadunidense Michael Moore (de Tiros em Columbine, vencedor do Oscar da categoria) e a poética e sensível brasileira Petra Costa (de Democracia em Vertigem, indicado ao mesmo prêmio) ajudaram e ajudam na popularização desse gênero de filme. Os caráteres educativo, histórico, esclarecedor e revelador fazem com que abram-se reflexões, discussões e debates sobre o tema tratado. E, por vezes, tornam-se premonitórios como é o caso de O Império de Pierre Cardin.

Nascido na Itália em 1922, mas radicado na França desde os dois anos de idade (tinha dupla nacionalidade), Pierre Cardin, cujo nome verdadeiro era Pietro Constante Cardin, levou a moda a patamares até então nunca vistos e popularizou a Alta Costura com a venda de “prét-à-porter” (“pronto para usar”, em francês) em lojas de departamentos quando causou um grande escândalo – chegou a ser expulso do Chambre Syndicale, o prestigioso e influente sindicato dos estilistas franceses – ao mesmo tempo que revolucionou esse mercado tendo sido chamado de “O Socialista da moda”.

Embora sem nenhuma intenção, O Império de Pierre Cardin acaba por ser um epitáfio ao estilista, que faleceu em 29 de dezembro de 2020 (até o momento em que este texto foi escrito, a causa da morte não foi divulgada), mas um epitáfio alegre, amoroso e colorido, sem nenhuma pompa e sem ser sisudo, graças à direção leve e descontraída da dupla de diretores estadunidenses P. David Ebersole (Dear Mom, Love Cher) e Todd Hughes (Hubby/Wifey).

Apesar de ser uma figura pública mundialmente conhecida, Pierre Cardin sempre foi muito reservado quanto à sua vida pessoal, mas, ainda assim, O Império de Pierre Cardin consegue mostrar fatos da vida de Cardin tais como a vinda de sua família para a França devido à ascensão do fascismo na Itália liderado pelo ditador Benito Mussolini (1883-1945), seu início de carreira em Paris onde trabalhou, entre outros, para o afamado Christian Dior (1905-1957), a rivalidade com o grande estilista Yves Saint Laurent (1936-2008), e seu relacionamento amoroso de quatro anos com a atriz Jeanne Moreau (de Jules & Jim – Uma Mulher Para Dois), apesar de ser abertamente gay.

Há dois fatos muito engraçados em O Império de Pierre Cardin que não dá para deixar de citar: Uma, das crianças chinesas que, quando perguntadas quem era o presidente da França, responderam: “Pierre Cardin”. A outra, quando Cardin conta que, quando trabalhou como modelo, era considerado bonito e, segundo ele, “todos queriam dormir comigo”. Logo após dizer isso fica envergonhado e começa a rir de si mesmo.

Se a vida particular de Cardin tem poucos fatos, a vida profissional é largamente explorada em O Império de Pierre Cardin. Seus designs futuristas, com predileção pelas formas arrendondadas, a expansão para outros ramos de negócios além das roupas e o pioneirismo em novos mercados como Japão e China, mostram que Cardin conseguia unir sua criatividade em designs com o faro comercial de um homem de negócios.

O Império de Pierre Cardin tem várias imagens de arquivos de entrevistas (algumas inéditas) de Pierre Cardin ao longo dos anos até chegar à atualidade na qual é mostrado como um velhinho adorável que poderia ser o avô de qualquer um.

Em contrapartida, uma falha do filme é, ao mostrar as pessoas entrevistadas para o filme, não ter nenhuma legenda que as identifiquem. Com exceção de personalidades hiperconhecidas como a atriz Sharon Stone (de Instinto Selvagem), a cantora Dionne Warwick, o rockeiro Alice Cooper, o músico eletrônico Jean-Michel Jarre e o estilista Jean-Paul Gaultier, fica difícil para alguém que não está familiarizado com o mundo da moda saber quem são essas mesmas pessoas e sua devida importância.

O Império de Pierre Cardin é um tributo, como dito antes, premonitório – como se soubesse que o passamento de Cardin viria logo – e carinhoso a um já saudoso homem que tornou-se não apenas um ícone da Alta Costura, mas também das artes, da cultura e dos negócios. Quem for assistir ao filme, não irá arrepender-se, sairá bastante satisfeito da sala de exibição e gostará ainda mais do gênero documentário.


FICHA TÉCNICA
  • Título Original: House of Cardin
  • Direção: P. David Ebersole, Todd Hughes
  • Elenco: Pierre Cardin, Jean-Paul Gaultier, Sharon Stone, Naomi Campbell, Dionne Warwick, Alice Cooper, Jean-Michel Jarre
  • ProduçãoCori Coppola
  • Música: James Peter Moffatt
  • Fotografia: Laurent King
  • Duração: 97 minutos
  • País: EUA, França
  • Ano: 2019
  • Lançamento comercial no Brasil: 14/01/2021

RESUMO DO FILME
Vida e obra do estilista francês Pierre Cardin.

COTAÇÃO
✪✪✪✪½

Veja abaixo o trailer oficial de O Império de Pierre Cardin (legendado - HD):



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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Crítica: Legado Explosivo | Ação banal, clichês e Liam Neeson


Tom Noland (interpretado por Liam Neeson, de O Passageiro. Veja a crítica aqui) é um ex-fuzileiro naval que tornou-se um habilíssimo ladrão de bancos que nunca foi pego. Após seu último roubo, conhece a funcionária de uma firma de estocagens e estudante de pós-graduação em psicologia Annie Wilkins (Kate Walsh, da série The Umbrella Academy) e iniciam um relacionamento. Após um ano juntos, Tom decide parar definitivamente com a vida de roubos e entregar-se ao FBI para que não tenha que mentir mais à Annie e na esperança que, após cumprir a pena, ela aceite viver com ele.

Tom telefona para o FBI, fala com o agente especial Samuel Baker (Robert Patrick, da série Arquivo X) a quem diz que deseja entregar-se e devolver todo o dinheiro roubado nas seguintes condições: pena reduzida em um local próximo à cidade de Boston com direito a visitas. Para confirmar a veracidade da história, Baker envia os agentes subalternos John Nivens (Jai Courtney, de Exterminador do Futuro: Gênesis. Veja a crítica aqui) e Ramon Hall (Anthony Ramos, de Nasce Uma Estrela) para falar com Tom e este, em um gesto de boa vontade, indica a eles onde está parte do dinheiro. Nivens e Hall decidem ficar com o dinheiro e matar Tom. Porém, Baker aparece, Nivens mata-o e Tom consegue fugir. Agora, o ladrão quer não só provar sua inocência como entregar os agentes corruptos à justiça. Para isso pede ajuda ao agente especial Sean Meyers (Jeffrey Donovan, de J. Edgar).

À medida que assistimos Legado Explosivo ficamos com a mesma opinião de vários personagens quanto à premissa do filme: é difícil acreditar que um ladrão vai entregar-se às autoridades e devolver toda a dinheirama que roubou por causa de amor a uma mulher. Essa mesma premissa seria mais crível se o filme tivesse um diretor melhor que Mark Williams (Um Homem de Família), também autor do roteiro e história junto com Steve Allrich.

Conhecido mais como produtor e roteirista, Legado Explosivo é apenas o segundo trabalho na direção de Williams e é um trabalho no máximo comum, em que as cenas de ação, que poderiam ser um dos pontos fortes do filme, são apenas banais, não entusiasmam. E a história, que, como dito antes, tem uma premissa dura de engolir, é também cheia de clichês que vão desde um vilão cruel até um cachorrinho engraçadinho para dar um toque de fofura à trama. Até mesmo pretensas críticas ao governo estadunidense e às injustiças do sistema capitalista não convencem muito.

Após o sucesso de A Lista de Schindler (1993), dirigido por Steven Spielberg (A Ponte dos Espiões), o ator norte-irlandês Liam Neeson tornou-se um astro de pleno direito, tendo papéis em produções variadas tais como dramas, romances, comédias e, principalmente nos últimos anos, em filmes de ação. Isso não chega a ser surpreendente pois, com 1,93 m de altura e tendo sido boxeador em sua juventude, Neeson sempre teve boa forma física, o que, aliado ao seu talento de ator, fazia dele a escolha ideal para filmes como Darkman, Vingança Sem Rosto (1990), de Sam Raimi (franquia Homem-Aranha), no papel-título; em Star Wars Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999), de George Lucas (o criador da saga), quando interpretou o Mestre Jedi Qui-Gon Jinn; e em Batman Begins (2005), de Christopher Nolan (Tenet), como o vilão Rãs Al-Ghul.

E é Liam Neeson o principal motivo para ver Legado Explosivo, pois ele consegue dar credibilidade ao personagem que interpreta. Foi o prestígio e carisma do ator que fez com que Legado Explosivo fosse líder de bilheteria nas suas duas primeiras semanas após o lançamento.

Entretanto, Neeson corre o risco de tornar-se um Charles Bronson do século 21. Após o sucesso do primeiro filme da franquia Desejo de Matar (1974), Bronson fez durante a década de 1980 e início da década de 1990, filmes muito semelhantes a este, no qual é um justiceiro armado de revólver que sai à caça de marginais sedento para fazer justiça com as próprias mãos (e os marginais fazem por merecerem a morte, no melhor estilo bolsominion-coxinha-olavete). A diferença é que nos filmes de Neeson, seus personagens geralmente somente pegam em armas para autodefesa ou quando não tem outra escolha. São argumentos mais inteligentes, mas a chance de ficar estereotipado com esse tipo de personagem existe.

E, apesar de Neeson sempre procurar manter-se em forma, é possível notar que a idade já começa a pesar nas cenas que exigem mais vigor físico (o ator está atualmente com 68 anos). Mas, isso não é culpa dele, pois a passagem do tempo é algo que, inevitavelmente, acontece com todos nós.

Aos 53 anos, Kate Walsh continua bonita, charmosa e simpática e, com seu talento de atriz, ajuda a dar a já citada credibilidade ao personagem de Neeson assim como ao seu próprio, embora também seja difícil de engolir que uma psicóloga que acaba de formar-se na pós-graduação não consiga perceber algo de estranho com seu namorado. Mas, isso faz parte das bobeadas de Williams.

Robert Patrick, o eterno andróide T-1000 de O Exterminador do Futuro 2 (1991), é utilizado como um coadjuvante de luxo em Legado Explosivo. Patrick – que está com uma aparência bastante envelhecida - é um daqueles casos de um bom ator que é desperdiçado em uma produção cinematográfica. Seu personagem, Sam Baker, sai de cena cedo demais e, na minha opinião, é Baker quem deveria ajudar Tom Noland ao invés Sean Meyers, cujo intérprete, Jeffrey Donovan, atua de modo insosso.

Jai Courtney e Anthony Ramos, nos papéis dos agentes Nivens e Hall, tentam utilizar o tema “bandido bom e bandido mau” para seus personagens, mas, sob a batuta da direção e do roteiro, acaba por não funcionar como deveria.

O compositor musical Mark Isham (Bill & Ted – Encare a Música. Veja a crítica aqui) é bastante experiente, já compôs trilhas sonoras de vários filmes de sucesso, mas aqui está pouco inspirado, sem nenhum tema que desperte a atenção e fique na memória. Deve ter sido contaminado pelas baboseiras de Mark Williams.

Uma das poucas coisas que salva-se em Legado Explosivo é a boa fotografia de Shelly Johnson (Capitão América, o Primeiro Vingador), que mostra a bonita cidade de Boston, no norte dos EUA, pouco conhecida pelos brasileiros e que vale a pena estes a descobrirem.

Em contrapartida, o título escolhido para a comercialização do filme no Brasil, Legado Explosivo, é, seguindo a tradição no país, simplesmente horroroso. Em Portugal, o título escolhido não foi muito melhor: “Um Último Golpe”. O título original do filme, “Honest Thief”, significa, literalmente, “Ladrão Honesto”, o que tem tudo a ver com a história mostrada. Alguém deve ter explodido a cabeça para bolar esses nomes…

Legado Explosivo vai agradar aos fãs de carteirinha de Liam Neeson, mas pouco mais além deles. Apesar da ação banal e dos clichês, poderia até ter uma boa bilheteria por aqui, mas com a segunda onda da pandemia do Covid-19, é provável que vários cinemas voltem a serem fechados para evitar contaminações. Restam os serviços de streaming, mas, ainda assim, há opções bem melhores que esta.


FICHA TÉCNICA
  • Título Original: Honest Thief
  • Direção: Mark Williams
  • Elenco: Liam Neeson (Tom Noland), Kate Walsh (Annie Wilkins), Robert Patrick (Agente Sam Baker), Jai Courtney (Agente John Nivens), Anthony Ramos (Agente Ramon Hall), Jeffrey Donovan (Agente Sean Meyers)
  • RoteiroMark Williams, Steve Allrich
  • Música: Mark Isham
  • Fotografia: Shelly Johnson
  • Duração: 98 minutos
  • País: EUA
  • Ano: 2020
  • Lançamento comercial no Brasil: 07/01/2021

RESUMO DO FILME
Por amor a uma mulher, o ladrão de bancos Tom Noland decide entregar-se ao FBI e devolver todo o dinheiro roubado na esperança de, depois de cumprida pena, viver com sua amada. Porém, dois agentes corruptos do FBI decidem ficar com o dinheiro e culpam Tom de um assassinato que não cometeu. O ex-ladrão tenta provar sua inocência.

COTAÇÃO
✪✪½

Veja abaixo o trailer oficial de Legado Explosivo (legendado - HD):


Publicado no AdoroCinema em 07/01/2021.

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domingo, 3 de janeiro de 2021

ULTRAPASSAMOS AS 90.000 VISUALIZAÇÕES!!!


Panorama do Cinema começa este ano da graça de 2021 com uma ótima notícia: nosso espaço acaba de ultrapassar as 90.000 visualizações!!!

E isso deve-se a vocês, cinéfilos, que fazem com que o sonho de um modesto crítico e fã de cinema torne-se realidade. Todos os agradecimentos do mundo ainda são poucos para retribuir sua confiança e carinho nos trabalhos apresentados.

E, como de praxe, vamos comemorar abrindo uma garrafa de champagne! 


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