quarta-feira, 28 de julho de 2021

Filmes para ver durante os Jogos Olímpicos


Os Jogos Olímpicos surgiram na Antiga Grécia por volta do ano 776 a.C. na cidade de Olímpia. Os jogos eram realizados a cada quatro anos, duravam cinco dias durante os quais eram disputadas provas como corridas e lutas e eram realizados em honra de Zeus, o maior dos deuses gregos. 

Os Jogos Olímpicos continuaram a serem disputados mesmo depois da conquista da Grécia pelo Império Romano. Duraram até o ano de 393 d.C. quando o imperador romano Teodósio I, convertido ao Cristianismo, proibiu a sua realização por considerá-los uma manifestação do paganismo.

O interesse pelos Jogos Olímpicos voltaria somente no século XIX de nossa era quando um jovem aristocrata francês que também era pedagogo e historiador, viu que o interesse pelos Jogos Olímpicos aumentava à medida que eram encontradas mais ruínas arqueológicas na Grécia. 

Em um congresso realizado em Paris em 1894, o jovem propôs que se organizasse uma competição multidesportiva nos moldes dos antigos Jogos Olímpicos a serem realizadas a cada quatro anos em um país diferente. A proposta foi aceita e o local escolhido para a realização dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna foi o local de seu nascimento, a Grécia, no ano de 1896.

O aristocrata responsável pelo renascimento dos Jogos Olímpicos chamava-se Pierre de Frédy, mais conhecido pelo seu título de nobreza com o qual entrou para a história: Barão de Coubertin (1863-1937).

Panorama do Cinema fez, para esta época de Olimpíadas, uma seleção de filmes sobre os Jogos Olímpicos que, esperamos, acenda a chama do espírito olímpico dentro de todos nós. E como diz a famosa frase:

"O importante não é vencer, mas competir. E com dignidade"


Olympia (1938)


De todos os filmes de nossa lista Olympia é, disparado, o mais polêmico. E não é para menos, pois trata-se do documentário oficial das Olimpíadas de 1936, realizadas em Berlim, capital da Alemanha, na época governada pelo ditador nazista e maníaco Adolf Hitler (1889-1945). A direção coube à cineasta e documentarista Leni Riefenstahl (1902-2003) que, em 1935, já havia deslumbrado e assustado o mundo com outro documentário: O Triunfo da Vontade, que retratava o congresso do partido nazista em Nuremberg.

Com cerca de três horas e quarenta e cinco minutos de duração, Olympia foi dividido em duas partes: a primeira chama-se "Fest der Völker" ("Festa dos Povos") e a segunda chama-se "Fest der Schönheit" ("Festa da Beleza"). Mostrava uma novidade que tornou-se uma tradição nas Olimpíadas seguintes: a condução da tocha olímpica para acender a pira do estádio. Mostrava também uma tradição que terminou: a saudação olímpica, que assemelhava-se demais com a saudação nazista e caiu em desuso.

Olympia é um filme que inovava em vários campos: foi a primeira vez que um competição esportiva era assunto de documentário, foram usadas técnicas avançadas de cinema inovadoras para a época (que depois tornariam-se padrão) tais como uso de ângulos de câmera inusitados, trilhos de filmagens para acompanhar corpos em movimento, câmera lenta, close-ups, cortes rápidos e câmeras subaquáticas que faziam imagens embaixo d'água.

É fato largamente conhecido que os nazistas usaram as Olimpíadas para propagandear sua odiosa doutrina. Olympia até hoje é objeto de discussão se, tal como O Triunfo da Vontade, seria uma obra de propaganda nazista. Embora apareça várias vezes a imagem de Hitler assistindo as provas disputadas no estádio, Leni tomou o cuidado de dar destaque igual tanto aos atletas alemães quanto aos estrangeiros, incluindo o negro estadunidense Jesse Owens (1913-1980), que conquistou quatro medalhas de ouro.

Ficaram famosas as brigas de Leni Riefenstahl com o infame ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels (1897-1945), que não queria que ela filmasse os atletas negros dos EUA, principalmente Jesse Owens. Mas, Leni ficou firme e não cedeu à pressão de Goebbels, no que fez muito bem, pois o mundo merecia e devia saber que a ideologia de superioridade de raças não passava de uma grandíssima estupidez.


Assista aqui um raro trailer de Olympia:




Carruagens de Fogo (1981)


A equipe de atletismo da Grã-Bretanha prepara-se para a disputa das Olimpíadas de 1924 em Paris, França. Entre os atletas, dois destacam-se: o escocês Eric Liddel (Ian Charleson, de Gandhi) e o inglês Harold Abrahams (Ben Cross, da saga Star Trek). Cada um tem os seus motivos para competir: Liddel, um cristão devoto, corre para a glória de Deus; enquanto Abrahams, um judeu, corre para superar o preconceito.

O nome Carruagens de Fogo foi baseado em uma frase do poeta inglês William Blake (1757-1827) que diz "Traga-me a carruagem de fogo" e de versículos da Bíblia Sagrada (2 Reis 2:11 e 6:17). 

O diretor Hugh Hudson (Greystoke, a Lenda de Tarzan) tem um grande trabalho de direção que gerou várias cenas poéticas e memoráveis dentre as quais destacam-se o discurso inspirador de Eric Liddel após uma corrida para um público composto de pessoas da classe trabalhadora (o ator Ian Charleson, morto precocemente aos 40 anos pela AIDS, estudou intensamente a Bíblia para preparar-se para o papel), Liddel sendo pressionado pelo comitê olímpico britânico e pelo Príncipe da Inglaterra para correr no domingo, o que não queria fazer por razões religiosas; o monólogo de Harold Abrahams no qual duvida de si mesmo antes de disputar a final dos 100 metros rasos e, por fim, a famosíssima cena dos atletas britânicos correndo descalços na praia.

Carruagens de Fogo conquistou quatro Oscars: Melhor Filme, Roteiro Original, Figurino e Trilha Sonora, composta pelo grego Vangelis, cujo tema do filme fez um sucesso tão grande que tornou-se um hino olímpico, tanto que foi executado na cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2012, realizadas em Londres, Inglaterra.


Veja aqui o vídeo oficial da música-tema de Carruagens de Fogo executada por Vangelis e com cenas do filme: 




Voando Alto (2016) 


Desde criança Eddie Edwards (Taron Egerton, de Rocketman) tem o sonho de ser um atleta olímpico pela Grã-Bretanha. Após tentar vários esportes, opta pelo salto em esqui para disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de 1988 em Calgary, Canadá. O problema é essa é uma modalidade na qual os britânicos não se classificam desde 1928. Para ajudá-lo a realizar seu sonho, Eddie pede ajuda ao ex-atleta dos EUA e alcoólatra Bronson Peary (Hugh Jackman, da franquia X-Men). 

Um nerd quatro-olhos, troncudo, desengonçado e atrapalhado pode ser um herói olímpico? Voando Alto mostra que sim e também que, independente de ganhar ou não uma medalha, pode-se superar preconceitos e esteriótipos. Taron Egerton pegou todos os trejeitos e maneirismos do verdadeiro Eddie e tem uma atuação simplesmrnte ótima!

Leia a crítica completa de Voando Alto aqui.


Veja aqui o trailer oficial de Voando Alto (legendado - HD):




4x100: Correndo Por Um Sonho (2021)


Adriana (Thalita Carauta, de S.O.S. Mulheres ao Mar 2. Veja a crítica aqui) e Maria Lúcia (Fernanda de Freitas, de Malu de Bicicleta) são duas atletas que correm na equipe brasileira de 4x100 metros rasos que chegou à final dessa prova nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro e com chance de ganhar uma medalha. Porém, durante a corrida o bastão cai e a equipe perde a prova. Após os jogos, Maria Lucia continua como destaque do atletismo nacional, enquanto uma frustrada Adriana faz bicos em lutas de MMA. Entretanto, as Olimpíadas de 2020 em Tóquio, Japão, se aproximam e surge uma nova chance para as atletas conquistarem a sonhada medalha e obterem a redenção.

Dramas esportivos são muito raros no cinema brasileiro - com exceção de filmes sobre futebol - o que faz de 4x100: Correndo por um sonho, uma grata surpresa. O cineasta Tomas Portella (Qualquer Gato Vira-Lata) faz um bom trabalho de direção fugindo do padrão televisivo que costuma predominar em produções recentes de nosso cinema. Thalita Carauta dá um show de interpretação e a química com Fernanda de Freitas funciona à perfeição. 4x100: Correndo Por Um Sonho é um filme que vale a pena conhecer!


Veja aqui o trailer oficial de 4x100: Correndo Por Um Sonho (HD):



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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Frank Grillo contra Mel Gibson em "Mate ou Morra", uma alucinante aventura no tempo


Roy Pulver (Frank Grillo, de Vingadores: Ultimato) é um agente especial que enfrenta assassinos de todos os tipos. Até aí poderia ser considerado os ossos do ofício, mas o problema é que isso acontece todos os dias que sempre terminam do mesmo jeito: com sua morte. A ex-esposa de Roy, Jemma (Naomi Watts, de Birdman), enviou-lhe uma mensagem dizendo que o cientista Ventor (Mel Gibson, da franquia Mad Max) está envolvido nesse ciclo infinito.

Com a participação da artista marcial Michelle Yeoh (O Tigre e o Dragão) e com direção de Joe Carnahan (Esquadrão Classe A), Mate ou Morra (título original Boss Level) é uma divertida aventura bem recebida pela crítica que mistura elementos da franquia Duro de Matar com Feitiço do Tempo (veja uma matéria sobre esse filme aqui) com uma pitada de vídeo game. 

Mate ou Morra tem estreia prevista para outubro de 2021 em dia ainda a ser definido.


Veja aqui o trailer oficial de Mate ou Morra (dublado - HD):



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quarta-feira, 21 de julho de 2021

Petra Belas Artes homenageia Richard Donner em retrospectiva


O Cine Petra Belas Artes, o mais prestigioso cinema de rua de São Paulo, apresenta, juntamente com sua programação normal, uma retrospectiva de alguns dos maiores sucessos do cineasta estadunidense Richard Donner, falecido em 5 de julho último aos 91 anos de idade (nasceu em 24/04/1930).

Richard Donner - cujo nome verdadeiro era Richard Donald Schwartzberg - iniciou sua carreira na TV, na década de 1960, quando dirigiu episódios de séries como Agente 86, Além da Imaginação; Guerra, Sombra e Água Fresca, O Agente da U.N.C.L.E. e, na década de 1970, na série Kojak

A estreia de Richard Donner no cinema foi em 1961, na aventura X-15, com Charles Bronson (franquia Desejo de Matar) e Mary Tyler Moore (Gente Como a Gente). Seu primeiro grande sucesso na tela grande foi com o terror A Profecia, em 1976, com Gregory Peck (Moby Dick) e Lee Remick (Vício Maldito).

A partir daí, Richard Donner dirigiu vários filmes de sucesso em gêneros diversos como a aventura infantil Os Goonies (1985), com Josh Brolin (franquia Os Vingadores); a comédia natalina Os Fantasmas Contra-Atacam (1988, veja aqui), com Bill Murray (franquia Os Caça-Fantasmas); o suspense Assassinos (1995), com Sylvester Stallone (de Rambo - Até o Fim. Veja a crítica aqui), Antonio Banderas (Dor e Glória) e Julianne Moore (Para Sempre Alice); e a ação 16 Quadras (2006), com Bruce Willis (franquia Duro de Matar), que foi o seu último trabalho na direção.

A retrospectiva que o Cine Petra Belas Artes apresentará sobre Richard Donner, é composta dos seguintes filmes:

  • Superman, o Filme (1978)
  • Superman II, a Aventura Continua (1980, mas com versão de Donner de 2006)
  • O Feitiço de Áquila (1985)
  • Máquina Mortífera (1987)

Também serão apresentados dois filmes produzidos por Richard Donner com direção de outros cineastas: 

  • Garotos Perdidos (1987), de Joel Schumacher
  • Um Domingo Qualquer (1999), de Oliver Stone, que esteve no último Festival de Cannes - veja aqui.

A retrospectiva será entre os dias 22/07/2021 e 27/07/2021. Para preços, horários e programação, consulte o site do Cine Petra Belas Artes.


Veja aqui o trailer origial de Máquina Mortífera (1987), dirigido por Richard Donner (original em inglês):



Veja aqui o trailer original de Superman, o Filme (1978), dirigido por Richard Donner (original em inglês):




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domingo, 18 de julho de 2021

Festival de Cannes 2021 | "Titane" ganha a Palma de Ouro


Após o cancelamento em 2020 devido à pandemia do Covid-19, o Festival de Cannes de 2021 foi uma edição marcada pelo equilíbrio, sem nenhum filme que despontasse como favorito. E o grande vencedor da Palma de Ouro, o prêmio máximo do maior festival de cinema do mundo foi para o filme francês Titane, da diretora Julia Ducournau (de Raw). É a segunda vez que um filme dirigido por uma mulher ganha o prêmio. A primeira vez foi em 1993, com o filme O Piano, da diretora neozelandesa Jane Campion

A nota cômica do festival foi a gafe do cineasta estadunidense Spike Lee (Infiltrado na Klan), presidente do júri deste ano, que anunciou o prêmio antes da hora.

Titane é o segundo longa para o cinema de Julia Ducorneau (seus trabalhos anteriores foram um curta-metragem e dois filmes para a TV). Titane conta a história de um pai, Vincent Legrand (Vincent Lindon, de Diário de Uma Camareira. Leia a crítica aqui), que está em busca de seu filho desaparecido há 10 anos e acaba por encontrar a jovem Alexia (a estreante Agathe Rousselle), que finge ser o filho de Vincent para esconder-se da polícia devido a um crime cometido. 

Alexia tem uma chapa de titânio na cabeça colocada para reconstruir seu crânio após um grave acidente de automóvel ocorrido na sua infância. A partir daí tem uma estranha atração erótica por automóveis. A cena em que Alexia faz amor com um carro fez de Agathe Rousselle a atriz-sensação do festival. 

Não foram poucas as comparações de Titane com um filme de premissa semelhante: Crash, Estranhos Prazeres (1996), do diretor canadense David Cronemberg (A Mosca), cujos trabalhos são reconhecidas influências da diretora Julia Ducournau.

Titane ainda não tem data de estreia prevista no Brasil.

Veja a seguir os vencedores dos principais prêmios do Festival de Cannes 2021:

  • Palma de Ouro: Titane (França)
  • Grande Prêmio: Ghahreman (Irã), Hytii nº 6 (Finlândia) 
  • Prêmio do Júri: Memoria (Tailândia e Colômbia), Ha'Berech (Israel)
  • Melhor Diretor: Leos Carax (por Annete - EUA)
  • Melhor Ator: Caleb Landry Jones (por Nitram - Austrália)
  • Melhor Atriz: Renate Reinsve (por Versden Verste Menneske - Noruega)
  • Melhor Roteiro: Hamagushi Ryusuke e Takamasa Oe (por Drive My Car - Japão)

Veja aqui o trailer oficial de Titane (legendado - HD): 



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sexta-feira, 16 de julho de 2021

Oliver Stone garante: "Prisão de Lula foi um projeto dos EUA"


O Festival de Cannes está a todo o vapor com suas habituais estreias de novos filmes e o desfilar de astros e estrelas de cinema. Dentre estes últimos destaca-se o cineasta e roteirista estadunidense Oliver Stone, duas vezes vencedor do Oscar de Melhor Diretor por Platoon (1986) e Nascido em Quatro de Julho (1989) e do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por O Expresso da Meia-Noite (1978). Oliver Stone está no festival do famoso balneário francês para lançar o seu mais recente filme, o documentário JFK Revisited: Through The Looking Glass (ainda sem título em português e sem data de estreia prevista).

Além das suas qualidades como diretor e escritor de roteiros cinematográficos, Oliver Stone é conhecido por ser um feroz crítico da política estadunidense e do "American way of life" ("modo de vida americano") como pode ser visto em filmes como Salvador, o Martírio de Um Povo (1986), a franquia Wall Street (1987/ 2010), Assassinos Por Natureza (1994), Nixon (1995), Um Domingo Qualquer (1999) e Snowden, Herói ou Traidor? (2016).

Oliver Stone tem fama de ser um artista "de esquerda", principalmente devido a filmes como Comandante (2003), uma entrevista com o então presidente de Cuba Fidel Castro (1926-2016); Ao Sul da Fronteira (2009), no qual retrata a ascensão de governos esquerdistas na América do Sul; Mi Amigo Hugo (2014), um documentário feito para a rede de TV venezuelana TeleSur em homenagem ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez (1954-2013), morto um ano antes; e a série televisiva A História Não Contada dos Estados Unidos (2012-2013).

JFK Revisited: Through The Looking Glass trata do assassinato do presidente dos EUA, John Kennedy (1917-1963), um tema que Oliver Stone já tinha abordado, mas de forma dramatizada, no filme JFK, a Pergunta Que Não Quer Calar (1991). Em entrevista à prestigiosa revista de entretenimento Variety, Stone diz que seu novo trabalho é um bom final para o filme de 1991, pois "amarra muitos fios soltos" e espera que afaste muito sobre "a ignorância sobre o caso e o filme".

Aos 74 anos de idade, Oliver Stone não pára. Seu próximo filme, que ainda não tem nome, mas tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2022, será sobre ninguém menos que o ex-presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva e sua condenação à prisão pelo ex-juiz Sérgio Moro. Segundo Stone, a prisão de Lula foi parte do projeto dos EUA de patrulhar o mundo. "É uma guerra em curso que está acontecendo", diz o cineasta. 

Oliver Stone queixa-se que a chamada grande mídia dos EUA é parcial com países governados pela esquerda, além de uma censura enorme auto-imposta pela indústria cultural. "A mentalidade ocidental agora é completamente anti-Rússia, anti-China, anti-Irã, anti-Cuba, anti-Venezuela. Não pode-se falar nada de bom sobre eles. O que mais está na lista? No Brasil, Lula foi para a cadeia, eles livraram-se do Lula. Eles policiam o mundo", complementa.

Pode estar certo de uma coisa, Oliver: qualquer semelhança entre a grande mídia estadunidense e a grande mídia brasileira, NÃO é mera coincidência...


Assista aqui ao trailer oficial de JFK Revisited: Through The Glass Door (original em inglês - HD):



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